sábado, 25 de dezembro de 2010

Só o PSOL vota contra aumento de vereadores em Fortaleza

Vereadores se dão aumento de 9 mil para 15 mil

A Câmara aprovou ontem reajuste salarial dos próprios vereadores em 61,3%. A medida é resultado de um ''efeito cascata'': na semana passada foi o Congresso Nacional, seguido, na quarta, pelo legislativo estadual. Apenas o Psol da vereadora Toinha Rocha votou contra


Toinha Rocha foi voz isolada dentro da Câmara contra o reajuste salarial dos vereadores (FOTO GENILSON DE LIMA/CMF)
Com apenas um voto contrário, a Câmara Municipal de Fortaleza aprovou ontem reajuste de 61,3% nos salários dos próprios vereadores, que vão de R$ 9,240 mil para R$ 15 mil. Além do salário, o gabinete de cada vereador recebe uma verba de desempenho parlamentar (VDP) de R$ 12 mil e uma verba de assessoria de R$ 33,4 mil.
Os vereadores optaram por aprovar um reajuste equivalente a 75% do salário dos deputados estaduais, percentual máximo autorizado por lei. A legislação nacional permite que as câmaras municipais fixem salários entre 25% e 75% dos valores pagos aos parlamentares das assembleias legislativas.
A matéria aprovada ontem no legislativo municipal segue um “efeito cascata” de âmbito nacional. Na quarta, a Assembleia Legislativa do Ceará aprovou reajuste de 61,7% para os salários dos deputados estaduais, que passam de R$ 12,3 mil para R$ 20 mil. Os parlamentares estaduais, por sua vez, seguiram o Congresso nacional, que, na semana passada, reajustou em 61,8% os salários dos deputados federais, senadores e da presidente eleita, Dilma Rousseff (PT). A partir de fevereiro, eles receberão R$ 26,7 mil.
O presidente da Câmara, Salmito Filho (PT), defendeu a importância do reajuste do legislativo, que vem sendo severamente criticado pela opinião pública. Para ele, o salário é “justo” se considerada as atribuições dos “representantes do povo”. O presidente eleito para a gestão 2011-2012 da Câmara, Acrísio Sena (PT), evitou comentar a medida e informou que a nova Mesa Diretora irá acatar a “decisão democrática” tomada ontem pelos vereadores.
Líder da oposição na Casa, Plácido Filho, defendeu o reajuste, justificando que “o que causa sangria nos cofres públicos é a roubalheira”. Para ele, trata-se de uma “equiparação salarial”.
Um voto contraSomente a representante do Psol, Toinha Rocha, suplente do vereador João Alfredo, criticou a medida, alegando que os parlamentares não tiveram o mesmo empenho para reajustar salários de servidores municipais. O Psol é o único partido com representação parlamentar que critica o reajuste salarial dos legislativos federal, estaduais e municipais.

''Os vereadores não se empenharam da mesma forma para o aumento dos motoristas de ônibus e trocadores. O aumento dos funcionários públicos, por exemplo, foi em torno de 6%. Se os parlamentares têm aumento de 61%, toda a população deve ter”, considerou Toinha.
Segundo a vereadora, a assessoria jurídica do Psol está avaliando se fará a devolução mensal do valor reajustado. O receio é de que a sigla seja processada pela devolução, como ocorreu, segundo ela, com João Alfredo em seu mandato na Câmara Federal.
Na votação de ontem, dos 30 vereadores presentes, 29 “permaneceram como estavam” ao serem perguntados pela Mesa Diretora se acatavam o reajuste. Mesmo os 11 vereadores ausentes à sessão assinaram um documento em que aprovavam a medida, à exceção de Elpídio Nogueira (PSB), que está afastado da Casa por uma semana, e Valdeck Vasconcelos (PTB), que está hospitalizado.

Por quê
ENTENDA A NOTÍCIA

O aprovação dos reajuste acima de 60% nas três esferas de poder acaba sendo interpretada pela população com uma agressão. Motivos não faltam, afinal, o aumento do salário mínimo para 2011 será de 5%

Robson Braga robsonbraga@opovo.com.br

Futebol é coisa de macho?


Futebol é coisa de macho?
Coletivo Esporte e Lazer do PSOL

Recentemente o presidente da FIFA, Joseph Blatter, deu uma declaração que fez qualquer defensor dos Direitos Humanos ficar estupefatado! De acordo com o ilustríssimo mandante do futebol mundial, gays e lésbicas não deveriam ter relações sexuais durante a realização da Copa do Mundo de 2022, no Qatar. A fala de Blatter é inaceitável por vários motivos, destacamos dois.
Primeiro, porque o todo poderoso da FIFA usou da fala para tergiversar sobre a escolha do país árabe para sediar a Copa de 2022. O cerne da questão é o fato de o Qatar ser um dois muitos países, em sua maioria árabes e africanos, que tem leis que criminalizam a homossexualidade. Ser homossexual no Qatar é considerado crime passível de multa e prisão por 5 anos. Por isso, a escolha da FIFA deste país para ser sede da Copa do Mundo de 2022 é uma afronta aos Direitos Humanos. Mas nem a FIFA, nem a grande impressa deram repercussão ao caso. O Qatar ganha cada vez mais espaço no capitalismo contemporâneo e seus xeques e membros da família real, que controlam o estado e são a burguesia local, investem bilhões de dólares no futebol mundial, sendo donos de times como o Manchester City da Inglaterra ou patrocinando times como o Barcelona.
Segundo, porque com a declaração, o presidente da FIFA fez rodar o círculo que faz do esporte não uma prática social e emancipadora, mas, sim, um local em que os preconceitos são explicitados como algo natural, pois fazem parte do esporte, e em consequência não devem ser criticados, muito menos combatidos com seriedade.
As duas questões nos remetem à escalada cadê vez maior da mercantilização do esporte, em especial o futebol. É o mercado que, em última instância, dita os rumos desse bem cultural e se houver contradição, como no caso do Qatar, entre Direitos Humanos e Mercado, o primeiro será relegado!
Daí vem à cabeça uma pergunta: Qual a função social do esporte nesse contexto? Ele que deveria educar, é utilizado como meio de reprodução de uma sociedade arcaica e conservadora e como disse o ex-jogador da NBA Jonh Amaechi, que se declarou homossexual em 2007, de uma “ignorância Neandertal”.
Nesse sentido, é deplorável a utilização de um elemento da cultura corporal na busca da alienação e na propagação de uma sociedade preconceituosa. E, senhor Blatter, seu pedido de desculpas feito dias depois da fala de pouco vale, pois, de novo, é um tergiversar. O essencial é que o futebol não pode ir contra o mercado e seus interesses e suas desculpas não tocam nesse ponto.
Atualmente é mais do que necessário dizer que o futebol até pode ser para macho! Mas também é para Mulheres, Gays, Negros, Brancos, Índios, Mestiços, enfim. Futebol é um bem cultural e de todos que queiram!
Por fim, a escolha do Qatar como sede da Copa só realça a urgente necessidade de leis internacionais que punam a criminalização da homossexualidade e os países que a praticam.

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Ato em Londrina em Prol da Defensoria Pública do Paraná!

ATO EM PROL DA DEFENSORIA PÚBLICA DO PARANÁ

O Comitê Londrinense em Prol da Defensoria Pública, realiza uma atividade informativa com a população da cidade de Londrina neste dia 23/12/10 as 17:00 horas no calçadão enfrente ao Banco do Brasil.

O Comitê è um coletivo aberto de entidades e pessoas, composto por enquanto por educadores, estudantes, pastorais, advogados e servidores públicos, um dos objetivo do Comitê é a aprovação do projeto e para isso utilizamos a estrutura das entidades que o compõe, temos nos reunido toda semana nos últimos dois meses para desenvolver ações que contribuam na aprovação do projeto de Lei complementar nº 439/2010 que estrutura e cria efetivamente a Defensoria Publica no Paraná. O texto do projeto traz logo no inicio o que segue:

Art. 1º A Defensoria Pública do Estado é instituição permanente, expressão e instrumento do regime democrático, essencial à função jurisdicional do Estado, e tem por finalidade a tutela jurídica integral e gratuita, individual e coletiva, judicial e extrajudicial, dos necessitados, e comprometida com a defesa dos direitos humanos. Parágrafo Único. São considerados necessitados, para os efeitos do caput deste artigo, aqueles que comprovarem insuficiência de recursos na forma do artigo 5º, LXXIV da Constituição Federal.

A população de Londrina e de todo o Paraná precisa estar ciente da importância de uma defensoria Pública na construção da cidadania e de que estamos esperando por esse momento ha 22 anos. Temos percebido que uma grande parte de nossos governantes tem tomado decisões que contrariam os interesse da maioria da população, precisamos ampliar nossas forças nesta tarefa informativa e educativa. Neste sentido é fundamental o engajamento de cada pessoa, das entidades e dos meios de comunicação na cobrança de um posionamento favorável daqueles e daquelas que elegemos nos últimos meses

INFORME SE E LUTE PELOS SEUS DIREITOS E POR UMA SOCIEDADE MAIS JUSTA

O QUE É A DEFENSORIA PÚBLICA: De acordo com a Constituição Federal todo indivíduo, brasileiro ou estrangeiro, possui o direito fundamental de acesso à justiça, ainda que não tenha condições financeiras de pagar um advogado particular. Nesse caso, o Estado Brasileiro tem o dever de garantir assistência jurídica gratuita, por meio da Defensoria Pública.

QUEM SÃO OS DEFENSORES PÚBLICOS: Os Defensores Públicos são profissionais aprovados em concurso público de provas e títulos com, pelo menos, dois anos de experiência jurídica. No exercício da profissão, o Defensor Público é independente para atuar na defesa dos interesses do cidadão, devendo, inclusive, agir contra o próprio Estado sem receber qualquer punição.

QUEM TEM DIREITO: Todo indivíduo que possua uma renda familiar não superior ao limite de isenção do Imposto de Renda. Caso a renda familiar ultrapassar o valor de isenção do imposto de renda, o indivíduo deverá comprovar gastos extraordinários, como despesas com medicamentos, material especial de consumo, alimentação especial, etc.

Conheça algumas situações que os Defensores podem atuar:

SAÚDE: representação em caso de necessidade dum e remédio negado pelo Estado, ou de internação e tratamento em hospital público.

EDUCAÇÃO: A Defensoria Pública pode promover ações judiciais ou intermediar acordos com o Estado para garantir o acesso à educação a quem necessite.

PREVIDÊNCIA SOCIAL: Auxilio para obtenção de aposentadoria, pensão por morte, auxílio-doença, auxílio-reclusão, auxílio-maternidade, salário-família ou outro benefício previdenciário.

ASSISTÊNCIA SOCIAL: Em alguns casos, mesmo os que nunca contribuíram na Previdência Social, têm direito a um benefício assistencial denominado BCP – Benefício de Prestação Continuada. A Defensoria pode atuar nesses casos.

MORADIA: A Defensoria Pública atuará para garantir ao cidadão de baixa renda familiar o direito à moradia, apresentando defesa nas ações de imissão ou reintegração da posse ou ajuizando ações judiciais para evitar leilões dos imóveis e promover renegociações dos contratos de financiamento da casa própria celebrados pelo Sistema Financeiro de Habitação e também pela COHAB,caso se mostrem abusivos. A Defensoria Pública da União também pode promover ações para concretizar as políticas públicas de regularização fundiária.

LIBERDADE: garantem a todos os acusados em processo criminal a defesa e o contraditório (direito de resposta ou reação). Assim, sempre que algum cidadão for preso, processado criminalmente ou estiver ameaçado de lesão no exercício pleno do direito de ir e vir, deverá procurar a Defensoria Pública para que tome todas as medidas cabíveis para conseguir a sua liberdade.

AÇÕES COLETIVAS: A Defensoria Pública também pode representar, de uma só vez, perante o Poder Judiciário ou fora dele, um grupo de pessoas que tenham interesses comuns, como, por exemplo, todos os consumidores de serviços de energia elétrica, todos os moradores de determinada favela, todos os estudantes que precisem do serviço público federal de ensino, entre tantos outros.

FGTS: Os Defensores Públicos também podem atuar para garantir ao trabalhador o saque do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço – o FGTS, para a obtenção e a regularização do CPF perante a Receita Federal e para a garantia dos direitos do consumidor.

Além disso, a Defensoria Pública deverá promover a defesa dos direitos humanos fundamentais das minorias: mulheres e crianças, idosos, deficientes, homossexuais e negros vítimas de preconceitos.

Terradedireitos.org.br

Texto baseado na cartilha da Defensoria Pública da União. Leia o conteúdo na integra em: http://www.dpu.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=1817&Itemid=269

www.cdhlondrina.blogspot.com 99472926 – 99922324 - 99981231

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Psol se destaca no Twitter por ser contra aumento salarial de políticos!

PSOL se destaca no Twitter por ser contra aumento salarial de políticos

Redação SRZD | Nacional | 15/12/2010 20h58http://www.sidneyrezende.com/noticia/113531+psol+ganha+destaque+no+twitter+por+ser+contra+aumento+salarial+de+politicos

Foto: Reprodução de InternetOs usuários do Twitter resolveram parabenizar o PSOL por não votar a favor do aumento salarial de deputados, senadores e presidente. Muitos tuiteiros comentaram o episódio e colocaram o termo "PSOL" nos Trending Topics do microblog.

Os deputados do PSOL Chico Alencar, Ivan Valente e Luciana Genro votaram contra a medida.

Os internautas expressaram a revolta com o fato e postaram frases como: "PSOL ÚNICO partido a votar 100% contra o aumento de salário dos políticos. A população deveria se ligar mais nisso! #OrgulhoPSOL" e "Nada mais do que justo PSOL nos TT's Br, único partido com cabeça de votar contra o absurdo do aumento salarial dos Deputados."

A Câmara e o Senado aprovaram, nesta quarta-feira, o aumento do benefício de políticos. O salário do presidente da República, por exemplo, aumenta em 113,9% com a proposta: de R$ 11,4 mil vai para R$ 26, 7 mil.


quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Notícias sobre a vinda de Plínio à Curitiba!



15/12/2010 às 00:00:00 - Atualizado em 14/12/2010 às 23:50:15
Plínio visita famílias na RMC e critica Dilma
Luciana Cristo
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Plínio:"Eu avisei na campanha".


O candidato mais polêmico nas últimas eleições presidenciais, Plínio de Arruda Sampaio (Psol), visitou ontem as cerca de 60 famílias que estão abrigadas na Escola Municipal Henrique de Souza, depois de serem retiradas de terreno às margens da Rodovia João Leopoldo Jacomel, no município de Piraquara.
Durante a visita, Plínio aproveitou para fazer duras críticas ao Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), citando como exemplo a demora na conclusão das obras do bairro Guarituba, em Piraquara, que estão atrasadas, e estão praticamente ao lado da escola onde as famílias se encontram em situação precária."Até agora esta obra efetivamente não trouxe nenhum benefício para a população, é um absurdo. O presidente Lula já veio aqui, a Dilma Rousseff ainda enquanto candidata também veio, durante a campanha eleitoral e está tudo errado, isso não tem propósito", atacou.
Em outras ocasiões, o prefeito de Piraquara, Gabriel Jorge Samaha, o Gabão, também criticou a demora e a burocracia nos andamentos da obra do PAC no Guarituba, propagada como um dos maiores projetos de urbanização em andamento no País.Plínio também aproveitou para comentar recentes declarações e decisões da presidente eleita Dilma. "Ela já começou a não cumprir as suas promessas antes de assumir, como o corte de verba para a educação", exemplificou.
"Eu avisei durante a campanha que ela propunha coisas que não vai fazer e ela já começa descumprindo o que falou. Acredito que o Psol pode capitalizar esse desgaste que ela vai começar a ter", diz Plínio.Na noite de ontem, Arruda Sampaio lançou em Curitiba seu livro Por que participar da política?. "O povo é muito receoso de participar da política e nas conversas com as pessoas nos últimos meses ouvi muitas vezes a pergunta ‘o que eu ganho participando da política?'. Então fiz o livro em linguagem bem acessível para incentivar a participação de todos no processo político", responde Sampaio.


Fonte: Paraná Online

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Plínio lança livro em Curitiba na próxima semana!

No próximo dia 14 de dezembro (terça-feira), PLÍNIO ARRUDA SAMPAIO lança, em Curitiba-PR, o livro "Por que participar da política?", pela Editora Sarandi. O lançamento terá início às 19h, no Salão Nobre do Prédio Histórico da UFPR (Praça Santos Andrade, 50 – Centro), com direito a uma palestra do autor.



No livro, Plínio discorre sobre a formação do Estado brasileiro, os sistemas de governo parlamentarista e presidencialista, a Nova República e os impactos cotidianos da ação política na vida dos brasileiros.



Dividido em sete capítulos distribuídos em 64 páginas, a brochura é um convite a que os leitores, especialmente a juventude, conheçam e participem da vida política nacional. O questionamento central da obra é: "O que perdemos por nos desinteressar da política e o que ganhamos procurando entendê-la?".



Aos 80 anos e após percorrer o Brasil de Norte a Sul como candidato do PSOL à presidência da República em 2010, Plínio reitera neste livro seu apreço à organização dos trabalhadores para construir um projeto de superação das mazelas que marcam a história de nosso país – a segregação social e a dependência externa – e avançar em direção ao socialismo.



Plínio Sampaio também é autor de "O capital estrangeiro na agricultura" (1977), "Construindo o Poder Popular" (1982), "O Brasil pode dar certo" (1994), "O que é corrupção" (2010) e dezenas de artigos sobre a realidade brasileira.



FICHA

Título: Por que participar da política?

Autor: Plínio Arruda Sampaio

Editora: Sarandi

Páginas: 74

Ano: 2010

Preço: R$ 10,00

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

O deputado Marcelo Freixo faz pronunciamento na ALERJ sobre a situação de violência no RIO


Violência é caso para inteligência

Quero conversar com os demais deputados para chamar a atenção para algumas coisas que fogem a obviedade. É claro que a situação no Rio é uma situação delicadíssima, inaceitável. Todos nós sabemos disso, mas cabe ao Parlamento um debate um pouco mais profundo, do que necessariamente faz, ou fazem os meios de comunicação. E, nesse sentido, quero pontuar algumas coisas. Primeiro, a venda fácil da imagem de que o Rio de Janeiro está em guerra. Quero questionar essa ideia de que o Rio está em guerra.


Primeiro, que as imagens, as armas, o número de mortos, tudo isso poderia nos levar a uma conclusão da ideia de uma guerra. Mas, qual é o problema de nós concluirmos que isso é uma guerra, de forma simplista? Não há elemento ideológico: não há nenhum grupo buscando conquistar o estado. Não há nenhum grupo organizado que busca a conquista do poder por trás de qualquer uma dessas atitudes. As atitudes são bárbaras, são violentas, precisam ser enfrentadas, mas daí a dizer que é uma guerra, traz uma concepção e uma reação do Estado que, em guerra, seria matar ou morrer. Numa guerra a consequência e as ações do Estado são previstas para uma guerra. Hoje, inevitavelmente, o grande objetivo é eliminar o inimigo e talvez as ações do Estado tenham que ser mais responsáveis e mais de longo prazo.


É preciso lembrar que existem outras coisas importantes que temos que pensar neste momento. Primeiro, não precisa ser nenhum especialista para imaginar que as ações das UPPs teriam essa consequência em algum momento. Não precisa ser especialista para fazer essa previsão. Era óbvio que em algum momento, ou no momento da instalação, quando não houve, ou num momento futuro, uma reação seria muito provável. Então, era importante que o governo estivesse um pouco mais preparado para esse momento. Dizer que está sendo pego de surpresa porque no final do ano está acontecendo isso não me parece algo muito razoável, porque era evidente que isso poderia acontecer.


Neste sentido, seria fundamental que, junto com a lógica das ocupações – eu não vou aqui debater sobre as UPPs, mas tenho os meus questionamentos –, acontecesse o incremento de um serviço de inteligência. Na verdade, o governo do Rio de Janeiro investe muito pouco no serviço de inteligência da polícia, investe muito pouco na estrutura de inteligência.


Vou dar um exemplo. Quem quer visitar a Draco, a Delegacia de Repressão ao Crime Organizado, portanto, uma delegacia estratégica? Se alguém tem alguma dúvida de que a Segurança Pública não faz investimento nos lugares devidos, vá a essa delegacia, que deveria ser muito bem equipada e estruturada, com boa equipe, bem remunerada, com bons instrumentos. Essa delegacia é uma pocilga, é um lixo! Ela fica nos fundos da antiga Polinter, na Praça Mauá, sem qualquer condição de trabalho para os policiais. Estou falando da Draco, da Delegacia de Repressão às Ações do Crime Organizado, uma das mais importantes que tem o Rio de Janeiro.


Não adianta a Segurança Pública ser instrumento de propaganda política quando, na verdade, os investimentos mais importantes e necessários não são feitos nos lugares corretos, não atendem aos lugares corretos. Se o Governo do Estado do Rio de Janeiro investisse na produção de inteligência e na inteligência da ação policial, certamente, muito do que está acontecendo – não totalmente, para ser honesto, mas muito do que está acontecendo – poderia ser previsto. A ação poderia ser mais preventiva do que reativa.


As ações emergenciais diante uma situação como essa, é evidente que precisam ser tomadas. É evidente que a polícia tem que ir para rua, é evidente que você tem que ter uma atenção maior, tem que haver a comunicação com o Secretário permanente com a sociedade, isso ele está fazendo, eu acho que é um mérito, acho que ele não está fugindo do problema, está debatendo, isso é importante. Mas nós temos também que perceber nesse momento o que não funcionou porque não adianta nesse momento a gente falar: “a culpa é da bandidagem”, isso me parece um tanto quanto óbvio, mas, o que de responsabilidade tem no Poder Público que falhou e que não pode mais falhar? Uma boa parte dos prisioneiros do chamado “varejo da droga” foi transferida para Catanduvas, o que, diga-se de passagem, é um atestado de incompetência do nosso sistema prisional que transfere para Catanduvas, porque no Rio de Janeiro a gente não consegue manter os bandidos presos, afinal de contas, há uma série de problemas: de limitações, de uma corrupção incontrolável... agora, transfere para Catanduvas e aí a solução e o diagnóstico dados pela Secretaria de Segurança é que partiu de Catanduvas a ordem para que tudo isso aconteça. Enfim, agora que o problema é de Catanduvas, a gente transfere os delinquentes para Marte?


Então, qual é a solução? O que está acontecendo de fato nesse momento? Essa juventude do varejo da droga nunca se organizou em movimento de igreja; nunca se organizou em movimento estudantil - até porque nem para escola boa parte foi -, nunca se organizou em movimento sindical; não é uma juventude que tem uma tradição, uma cultura de organização, não tem. Agora, querer achar que eles passam a se organizar e organizar muito bem, que representam o tráfico internacional? É uma tolice. Essa juventude é uma juventude violenta que só entende a lógica da barbárie e é com a barbárie que eles estão reagindo a essa situação que está colocada no Rio de Janeiro, está longe, muito longe de ser o verdadeiro “crime organizado”.


Fica uma pergunta: quantas vezes a polícia do Rio de Janeiro, em parceria com a Polícia Federal, em parceria com a Marinha, em parceria com quem quer que seja, fez ações de enfrentamento ao tráfico de armas na Baía de Guanabara? Quantas vezes a Baía de Guanabara foi palco das ações de enfrentamento ao tráfico de armas e ao tráfico de drogas? Nunca! Não é feito porque não interessa o enfrentamento ao tráfico de armas, o que interessa é o enfrentamento aos lugares pobres, que são mais fáceis, mais vulneráveis para que essa coisa aconteça, e ficam “enxugando gelo”. Quem é que vende esse armamento para esses lugares? São setores que passam por dentro do próprio Estado, todo mundo sabe disso. A gente precisa interromper um processo hipócrita antes de debater qualquer saída de Segurança Pública. Nós temos que, nesse momento de grave crise do Rio de Janeiro, discutir as políticas públicas de Segurança que não estão funcionando. Não dá para o Governo chegar agora e dizer: “está ruim porque está bom”, “está um horror porque estão reagindo a algo que está muito bom”. É pouco e irresponsável diante do que a população está passando. Nós temos que, neste momento, ser honestos e mais republicanos e admitir onde falhamos para que possamos avançar, num debate que não pode ser partidário, mas responsável, com a população do Rio de Janeiro.

sábado, 20 de novembro de 2010

PSOL em Londrina elege novo diretório municipal

O PSOL Londrina elegeu hoje, dia 20 de novembro de 2010, seu novo diretório, a nova gestão deve estar à frente da legenda pelos próximos 2 anos.
O evento aconteceu no auditório do SINDSERV e contou com a presença de filiados, simpatizantes do PSOL e representantes do PCB. O cientista político Marco

Rossi e o professor Paulo Bearzotti, presidente do PSOL em Curitiba, compuseram a mesa de abertura que tratou dos desafios da atual conjuntura para a militância socialista.

foto: Valmor Venturini, novo presidente do PSOL Londrina

O escolhido para presidir o partido em Londrina é o servidor público Valmor Venturini que disputou uma vaga ao Senado nas últimas eleições, enquanto que as vagas de secretário e tesoureiro serão ocupadas, respectivamente, pelos professores Lucas Perucci e Alisson Marques.

O dirigente Valmor Venturini falou sobre as expectativas para o PSOL com a nova composição: "A gestão anterior foi capaz de avançar qualitativamente na organização interna do partido e, precisamos agora aprofundar nossa inserção nos movimentos sociais, além de ampliar a nossa visibilidade e influência política em Londrina" - afirmou.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Jackeline concede entrevista à radio CBN e fala sobre as eleições de 2012

A presidenta do PSOL em Londrina, Jackeline Aristides, falou sobre a necessidade da viabilização da frente de esquerda para as eleições de 2012, em aliança com PCB e PSTU. Disse que o nome mais cotado para disputar a prefeitura de Londrina pelo PSOL é de Valmor Venturini, que foi candidato ao Senado nas últimas eleições. Completou afirmando que o partido sai fortalecido do processo eleitoral e que necessita continuar consolidando sua militância junto aos movimentos sociais.

Ouça a entrevista completa em: http://www.cbnlondrina.com.br/Materias/partidos-de-esquerda-tambem-querem-espaco-nas-eleicoes-de-2012#

domingo, 14 de novembro de 2010

Convocatória Convenção Municipal do Psol Londrina- 20 de novembro de 2010


Os melhores parlamentares do Brasil são do PSOL!

O site Congresso em Foco divulgou recentemente o resultado de sua premiação que elenca os melhores parlamentares do Brasil. O PSOL ficou com a primeira colocação com o deputado federal pelo Rio de Janeiro Chico Alencar, a terceira colocação também é do PSOL com a deputada federal pelo Rio Grande do Sul Luciana Genro, ainda tivemos a oportunidade de ver na quarta colocação o nosso deputado federal Ivan Valente que é de São Paulo.
O PSOL mostra, conforme divulgado em nossas campanhas, que continua realmente sendo "um partido necessário"!

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Marcelo Freixo, deputado estadual do Psol é fonte inspiradora do Tropa de Elite 2!


Foto: www.comunidadesegura.org

Um deputado no olho do furacão
Bruno Huberman
25 de outubro de 2010 às 18:00h


Para o deputado estadual Marcelo Freixo, ser um político ético traz resultado. Em entrevista, discute a segurança pública no Rio deJaneiro e fala sobre o filme Tropa de Elite 2. O sorriso de carioca boa praça engana. Não que o deputado estadualpelo PSOL Marcelo Freixo não o seja, mas quem o vê, a principio,desconfia ser ele o homem que enfrentou a milícia no Rio de Janeiro.Quem conhece a sua história na militância pelos direitos humanos nãose surpreende com a atuação que teve na Assembléia Legislativa.Trabalhou como professor de história em prisões, negociou rebeliões aolado do Bope e em 2006 candidatou-se ao parlamento fluminense paraampliar seu campo de luta. Foi o responsável pela instauração da CPIdas Milícias, que prendeu 275 milicianos e desmontou sua liderança.Freixo não pôde fazer campanha nas áreas de milícia durante a corridaeleitoral deste ano. Seus partidários foram intimidados pormilicianos. Por causa do enfrentamento, se viu obrigado a andar emcarro blindado e com segurança armado. Mesmo prejudicado, foi osegundo candidato a deputado estadual mais votado no Estado. Conseguiu apoio de artistas e intelectuais. A sua atuação como político e ativista inspirou o cineasta José Padilha na criação do personagemFraga no filme Tropa de Elite 2.Na entrevista concedida a CartaCapital, Freixo bateu na gestão dogovernador Sérgio Cabral e no seu “projeto de cidade segregadora” comas Unidade de Polícia Pacificadoras, muros, remoções e barreirasacústicas. E propôs um novo entendimento de segurança pública no Riode Janeiro e no Brasil.


Carta Capital: Por que você disse que teria que sair do país se nãofosse eleito?


Marcelo Freixo: Porque é óbvio, tenho carro blindado, segurança o diainteiro, toda uma estrutura policial em cima do mandato. Nunca fuiintimidado diretamente, mas houve descoberta de um plano de atentado.A polícia civil interceptou alguns planos.
CC: Você anda com medo nas ruas?
MF: Não é medo, é apreensão. Não é um cotidiano normal. Tem lugaresque não posso ir. Não é bom, mas o tempo inteiro eu sabia o que podiaacontecer. Também se perdesse a eleição seria uma vitória de muitosque enfrentamos. Acho que não haveria condições políticas paracontinuar aqui, pela segurança, porque ai sim seria inconsequentecontinuar no Brasil sem uma função pública e ao mesmo tempo seria umrecado da mesma maneira que a minha votação também foi, porque o Riode Janeiro deu uma resposta, se eu não ganhasse também seria umaresposta, inversa.
CC:O que representa para a política carioca você e o Chico Alencarterem sido eleitos com números expressivos, porém os mais votadoscontinuam a ser políticos como Wagner Montes e Garotinho?
MF: Eles foram eleitos em função do acesso a mídia e não por feitosparlamentares. A mídia televisa de um lado e o rádio do outro. O critério de eleição dessas pessoas não é o mesmo do nosso. Não são os mesmos parâmetros e instrumentos.
CC: Você enxerga isso como uma evolução da política carioca?
MF: Eu acho que a nossa votação foi uma resposta muito boa, animadora,tem muita gente vindo falar isso nas ruas. Eu acho o que levou SãoPaulo a votar no Tiririca de maneira irresponsável e inconsequente,aqui no Rio foi uma política mais consequente. Foi um “tô de sacocheio” e votaram em alguém, que mesmo que não tenha uma identidadeideológica, é alguém que tem uma referência republicana, ética. Osquase 178 mil votos que eu recebi não são votos de identidadeideológica com o PSOL, nem os do Chico, mas são várias identidades.
CC: O que é de se esperar do próximo governo Sérgio Cabral?
MF: Eu acho que seja pelo menos razoável, porque foi péssimo oprimeiro governo do Cabral. Um governo marcado pela falência da saúdepública, as pessoas morrem nos hospitais. A saúde pública carioca épalco de escândalos. Superfaturamento de medicamentos… Eu tenho umpedido de CPI apresentado que há quatro meses está dormindo na Casa. Éuma secretaria que dá mais notícia por causa dos escândalos do que dosfeitos, que chegou no seu pior resultado na história do Rio deJaneiro. Nunca antes na história do Rio a saúde pública foi tão ruim.Já que o Cabral gosta tanto do Lula, a gente usa essa expressão.
CC: Por que o Cabral saiu-se tão bem nas urnas?
MF: Ele ganhou a eleição por causa da UPP. Os formadores de opinião noRio resolveram o seu problema de saúde e educação comprando planos desaúde e colocando seus filhos na escola privada. Essa não é umaquestão pública no Rio de Janeiro. A escola pública na situação que está no Rio é uma questão só dos pobres. Eu acredito que esse problemaseja de todas as grandes cidades. O Cabral ganhou a eleição com apropaganda da pacificação, mesmo que isso tenha sido para uma partemuito pequena do Rio de Janeiro. A polícia do Rio é que mais mata emorre no mundo.
CC: Qual a sua opinião sobre as UPPs?
MF: É um projeto de cidade. A UPP só pode ser pensada com a construçãodos muros nas favelas, com as barreiras acústicas que tenta fazer comquem sai do aeroporto e chega a zona sul não veja as favelas e asremoções. O mapa das UPPs é revelador. É o corredor da zona sulhoteleiro, é a zona portuária com o projeto “Porto Maravilha”, é oentorno do Maracanã na avenida Tijuca, a Cidade de Deus e Jacarepaguá,que é a única área em toda Jacarepaguá que não está na mão da milícia.CC: É para gringo ver?
MF: Não é só pra gringo ver não, é pra gringo praticar esporte. É umasofisticação da expressão. É um projeto de cidade segregador. Nãoestou dizendo com isso que nos lugares que tenha UPP não existemavanços, é claro que tem. É claro que é importante não ter o tráficode armas, o tiro e redução de homicídios. É claro que entendo,compreendo e concordo com o morador da UPP que diz que agora estámelhor. Se eu morasse lá também diria isso. Eu entendo o cara dizendo:“eu quero UPP no meu bairro”, é compreensível. Contudo nós temos queter uma leitura do Rio de Janeiro como um todo. O mapa das UPPs mostraque não é um projeto de segurança pública, é um projeto de cidade.Porque essas áreas são para 2014 e 2016 e no mesmo Rio de Janeiro, como mesmo governo, nós temos a polícia matando três pessoas por dia. Apolícia do Rio é a que mais mata e morre no mundo. O Rio não estápacificado.
CC: Você enxerga alguma solução para a segurança pública fluminense?
MF: Claro que tem saída e não é o Galeão. Primeiro porque a segurançapública não é um debate de polícia, é um debate de política. Você temque enfrentar as milícias, por exemplo. Os líderes foram presos depoisda CPI das Milícias, mas elas continuam crescendo territorialmenteporque os seus braços econômicos não foram cortados por esses mesmosgovernos. Precisa pagar melhor a polícia. A polícia do Rio tem umsalário de miséria. O salário do policial do Rio só é maior do que osalário do policial de Alagoas. Não tem corregedorias e ouvidoriasfuncionando. A ouvidoria do Rio é surda. Não tem aproximação dapolícia com a comunidade, apenas tem nas zonas de UPP que é menos de1% do território do Rio, em todas as outras a polícia mantém umcontrole. Nós vivemos um apartheid sem precisar do muro. Esseselementos centrais o governo Cabral não desenvolveu. Não adianta dizerque avançou na segurança pública sem ter avançado nesses pontos. Queavanço é esse? Você escolheu algumas áreas de obediência e diz que oRio está pacificado? Apenas as áreas que interessam ao capital.
CC: Você acha que existe um processo de criminalização da pobreza?
MF: É histórico, claro que sim. Você criminaliza a pobreza e osmovimentos sociais. Para o Estado manter as relações autoritárias queele mantém, nos setores pobres, só faz isso disputando hegemonia. Sófaz isso dando um caráter de naturalidade a ação repressora do Estado.Isso só pode ser feita com a produção do medo. A produção do medo é ogrande instrumento de criminalização da pobreza.
CC: Existe uma programa do Estado em criminalizar a pobreza?
MF: É o Estado. A criminalização da pobreza é provocada pelo Estado.Isso não é provocado pelo Eike Batista, por mais imbecil que ele seja.Isso é provocado pelo Estado. É a lógica da segregação provocada peloEstado, quando pega a escola pública e faz ela ser a penúltima piorescola pública do Brasil, só perdendo para o Piauí. É quando faz seu CEP ser determinante na dignidade humana. A dignidade no Rio vem com amaresia. Se você estiver distante da maresia a dignidade vai sumindo.

CC: O que você acha dessa proposta do Serra de criar um Ministério deSegurança Nacional para cuidar da segurança pública, porém isso seriade responsabilidade dos Estados?
MF: Mais ou menos, na verdade o programa original do Lula, de 2002,que eu ajudei a fazer, prevê a Secretaria Nacional de SegurançaPública, que já existe, só que o projeto original prevê que fossevinculado ao presidente da República e não vinculado ao Ministério deJustiça como é hoje. Isso foi uma mudança, no meu ponto de vista,equivocado. Por que não há debate no Brasil mais importante do que asegurança pública, por uma razão: as pessoas precisam ser mantidasvivas. Nós temos em curso no Brasil hoje um genocídio acontecendosobre a juventude pobre e negra. Isso tem que ser responsabilidade dopresidente da República, mesmo que a responsabilidade das açõespoliciais sejam do governo do Estado. Segurança pública não é ação depolícia. Precisamos mudar o nosso conceito de segurança, uma sociedadesegura não é uma que tem muita polícia, mas é uma que desenvolve umacultura de direitos, ai a responsabilidade é sim do presidente.
CC: O que você achou do Tropa de Elite 2?

MF: Eu gostei muito, o filme leva o debate para o andar de cima emostra que o nosso problema é político e não de polícia. É um beloinstrumento. Mistura bom entretenimento com um debate político. É umabela obra.
CC: Você acha que o diretor tratou bem o problema das milícias?
MF: Eles estudaram muito as milícias. Eles acompanharam todo o nossotrabalho no gabinete, acompanharam a CPI. O Braulio Mantovani, queescreveu o roteiro, assistiu a todos os DVDs da CPI, fizemos variasreuniões, estudaram e debateram o roteiro com diversos setores.Tiveram muito trabalho antes do filme ser filmado, isso eu possotestemunhar. É um belo instrumento para saber o que queremos do Rio deJaneiro. Isso não é algo exclusivo nosso, o que leva o Rio a ter asmilícias existe em qualquer lugar do Brasil.
CC: E do personagem Fraga, interpretado pelo Irandhir Santos, que oPadilha diz ter se inspirado em você?

MF: O Irandhir esteve aqui com a gente em vários momentos, discutimoscada cena, o roteiro, conversamos muito. Ele é um grande ator, uma daspessoas mais responsáveis dentro da sua profissão que eu já conheci,um estudioso, além de talentoso.
CC: E como foi viver as situações do personagem no filme?
MF: Nem todas aquelas cenas correspondem a realidade. A começar pelaminha mulher, que nunca foi casada, nem com o Capitão Nascimento, nemcom o Wagner Moura. E a cena do presídio, de todas, é a mais distanteda realidade. A cena do colete aconteceu, quando decidia se entravacom colete ou não. Negociei dezenas de rebeliões, não sei a conta. Asnegociações aconteciam com o Bope, boa parte delas, mas comnegociadores do Bope que iam me buscar em casa de helicóptero. Nuncahouve uma tentativa de brecar a minha entrada nas prisões, muito pelocontrário, o Bope me chamava para fazer essas negociações. Eu trabalhohá vinte anos com os presos, chamo eles pelo nome, sei quem são, temum respeito muito grande. Trabalhei como professor de história nacadeia durante muitos anos. Para negociação isso é muito importante epara todas as negociações que nós fizemos nunca houve um preso ferido,nenhum problema.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Diretório Municipal convida: avaliação e Balanço de Campanha: percepções e perspectivas após as eleições

Avaliação e balanço de Campanha: percepções e perspectivas após eleições

Data: 16/10/10

Local: Sindiprevs Rua Jorge Casoni, 2575

Horário: 14h

Mesa: Moacir Lopes- Militante do Psol e Diretor da Fenasps (à confirmar)

Candidatos: Valmor Venturini, candidato ao Senado (confirmado)

Jackeline Aristides, candidata à deputada estadual (confirmada)

José Francisco Galvão, candidato à deputado estadual (à confirmar)

* Com contribuições de Marco Antônio Rossi, militante do Psol e cientista
político (à confirmar).

Lembrando que militantes, simpatizantes, filiados e não filiados podem participar!!!


Att

Jackeline Aristides- Presidenta do DM Londrina

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Psol tem saldo positivo nas eleições pelo Brasil!



Após seis anos de fundação, o Partido Socialismo Liberdade passou pela sua segunda eleição para cagos federais e estaduais com um saldo bastante positivo e a conquista de grandes vitórias. Apesar da tristeza de não termos conseguido eleger nomes importantes como Luciana Genro a deputada federal (RS), Heloisa Helena ao Senado (AL) e Raul Marcelo como deputado Estadual (SP), o partido agradece todos os votos obtidos e se orgulha do resultado. Durante a campanha, mesmo com poucos recursos, sem receber financiamento de empresas privadas, candidatos e militantes mantiveram a coerência e a independência, trabalharam de forma transparente e ética e, como consequência dessa atitude, sensibilizaram novos eleitores em todo o país.
Nossa maior alegria se deu no Rio. Chico Alencar foi o segundo candidato a deputado federal mais votado do Estado, com 240.724 votos. Com isso, conseguimos eleger ainda Jean Wyllys. A Câmara federal também continuará contando com a presença e a luta de Ivan Valente, que se reelegeu com 189.014 votos em São Paulo.
A Região Norte mostrou a força e confiança no PSOL elegendo Randolfe como o senador mais votado do Amapá. No Pará, além da vitória de Marinor Brito para o Senado, comemoramos o grande resultado de Edmilson Rodrigues, o deputado estadual que recebeu o maior número de votos da população.
As Assembleias Legislativas do Rio de Janeiro e São Paulo também permanecerão com a presença do PSOL. No primeiro Estado, Marcelo Freixo se reelegeu como o segundo deputado estadual mais votado e terá a companhia de Janira Rocha. No segundo, Carlos Giannazi, poderá dar sequência à sua luta pela educação pública de qualidade com sua reeleição ao cargo.
Foto: Da esquerda para a direita, de cima para baixo, Chico Alencar, Ivan Valente, Jean Wyllys, Randolfe, Marinor Brito, Marcelo Freixo, Carlos Giannazi e Edmilson Rodrigues.

Fonte: psol nacional

domingo, 3 de outubro de 2010

Mais um eleito do PSOL, agora um SENADOR

Randolfe Rodrigues foi eleito Senador pelo Amapá em primeiro lugar com 203.259 votos. O PSOL continuará portanto com representação no Senado.

No Pará grandes possibilidades de deputados estaduais serem eleitos

O PSOL tem até o momento o deputado estadual mais bem votado do Pará. Edmilson Rodrigues tem até o momento 85.399 votos, o segundo colocado é José Nery com 12.788 votos. Grandes chances do PSOL eleger dois deputados estaduais no Pará.

Ótima notícia para os trabalhadores!


PSOL faz mais um deputado estadual no Rio de Janeiro

Os lutadores sociais do Brasil tem mais motivos para comemorar, Marcelo Freixo foi reeleito com folga e Janira Rocha é mais uma deputada estadual pelo PSOL do Rio de Janeiro.

Parabéns Marcelo Freixo e Janira Rocha, parece que o SOCIALISMO CRESCE!!!

PSOL deve ampliar bancada de deputados federais

Está confirmado no Rio de Janeiro, Chico Alencar é reeleito e Jean Wyllys é novo deputado federal do PSOL.

PSOL deve ampliar sua bancada.

Faltam poucas horas para o final das eleições

O PSOL Londrina foi às ruas e conseguiu mostrar a diferença entre tantas candidaturas tradicionais e que defendem os interesses das elites. Infelizmente a prática da compra de votos é muito comum durante este período e muitos casos são públicos e notórios, mas nós do PSOL mantemos a coerência e não entramos nesse jogo perverso e continuamos em frente com nossa campanha limpa e com a força da nossa aguerrida militância.

Vamos lá todos votar na legenda do PSOL 50, são homens e mulheres que fazem a diferença!
Londrina tem 3 candidatos, Valmor Venturini Senador 500, Jackeline Deputada Estadual 50150 e José Galvão 50555 também Deputado Estadual.

acesse o blog das nossas candidaturas
www.jackeline50150.blogspot.com
www.valmor500.com.br

PSOL - Partido Socialismo e Liberdade - 50

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Carta do PSTU em apoio ao candidato Valmor Venturini ao senado pelo Psol Paraná!

PARA O SENADO, VOTAMOS EM TIMOSSI (PSTU) E VALMOR (PSOL)

Como é de conhecimento de todos, nessas eleições, vamos votar em dois Senadores.

Aqui, no Paraná, o PSTU optou por lançar apenas um candidato ao Senado, TIMOSSI (160). Participante das lutas pela moradia em nosso estado e militante ativo do PSTU, Timossi defenderá os interesses da classe trabalhadora e do povo pobre. A sua candidatura é um orgulho para o nosso partido e a certeza de que é necessário mudar para avançar na construção de uma sociedade socialista.

Para o segundo voto, indicamos o candidato Valmor (500) do PSOL, liderança dos movimentos populares em Londrina. Junto ao nosso companheiro socialista, TIMOSSI (160), é o que representa o programa da esquerda em nosso Estado para as cadeiras ao Senado.

Nossa decisão está baseada na lição histórica de luta dos trabalhadores, que demonstrou que a unidade na ação é necessária. E que a unidade da esquerda nas lutas e nas eleições, sempre que possível, ajuda a avançar na construção de uma sociedade sem exploração e que privilegie os interesses dos trabalhadores.

Por isso, chamamos a todos a votarem, no dia 03 de outubro, em:

Presidente: Zé Maria (PSTU) - 16

Governador Avanilson (PSTU) - 16

Senadores: Claúdio Timossi (PSTU) – 160 e Valmor (PSOL) -500

Deputada Federal: Mariane (PSTU) - 1616

Deputados Estaduais: Claudinha (PSTU) - 16.100, Rodrigo (PSTU) - 16.000 ou Castagna (PSTU) – 16.160

Direção Estadual do PSTU

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Marco Antonio Rossi oficializa sua entrada no Psol Londrina!

Foto: Marcos Zanutto

Pessoal, não poderia deixar em branco esta ótima notícia! Depois das recentes filiações ao Psol Londrina, Raquel, Pinduka e Patrícia da biologia/uel, Lucas da medicina/UEL e Carlinda (professora de português do estado), comunico-lhes que Marco Antonio Rossi, sociólogo, escritor e cientista político oficializou sua entrada nas fileiras do PSOL!


Um pouco mais da biografia de Marco Rossi:Sou sociólogo e professor universitário, um leitor impenitente e um escriba irrecuperável. Apaixonado por fotografia e cinema, encontrei na palavra escrita o atalho para todas as artes. Entre inúmeras atividades acadêmicas e ensaios com imagens fixas ou em movimento, esboço poemas e articulo idéias em narrativas, artigos científicos e tramas romanescas. Meu desejo é compreender o que há de humano em cada um dos seres emotivos e racionais da já antiga aldeia global. Para tanto, atravesso a vida sempre pela margem esquerda da história (Foto: Marcos Zanutto) Acessem> http://www.travessia21.blogspot.com/


Me parece que o socialismo cresce!

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Sabatina com Luis Felipe na UEL!

Sabatina com candidatos a governador

A Universidade Estadual de Londrina, por meio da Reitoria e de seus Conselhos Superiores (Conselho Universitário, Conselho de Administração e Conselho de Ensino Pesquisa e Extensão), bem como por intermédio das entidades representativas da categoria de docentes (Sindicato dos Professores do Ensino Superior Público Estadual de Londrina e Região – SINDIPROL/ADUEL), de servidores técnico-administrativos (Sindicato dos Servidores Públicos Técnico-Administrativo da Universidade Estadual de Londrina -ASSUEL) e de discentes (Diretório Central dos Estudantes - DCE) convidam os candidatos ao cargo de Governador do Estado do Paraná exporem sua política de governo para as Universidade e Faculdades do Estado. A Sabatina com Luis Felipe, candidato a governador pelo PSOL, acontece nesta quarta-feira, 29/09, com início às 19h30 na Sala de Eventos do CCH. Outros candidatos já participaram, Amadeu Felipe do PCB, Avanilson do PSTU.

Lembrando também que nesta quinta-feira dia 30, tem o debate da Globo. Será o último debate e o candidato socialista Plínio PSOL 50, enfrentará os neoliberais Marina Silva PV, Dilma PT e Serra do PSDB.

Abraços
Beto
PSOL

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Londrina compõe o Ato Nacional de Resistência Urbana e fecha PR 445



O ato da campanha nacional contra o despejo pela frente "Resistência Urbana" foi realizado em Londrina com o fechamento, por quase uma hora da PR 445 rodovia Celso Garcia Cid, na Zona Sul da cidade, no fianal desta tarde dia 22/09. A ato contou com a presença de moradores da Zona Sul do acampamento Vila Feliz, estudantes, militantes da Consulta Popular, PSTU e PSOL.
A atividade teve trancamento das duas pistas da rodovia com queima de pneus, faixas e panfleto denunciando o problema da falta de moradia e infra-estrutura de qualidade. Duas grandes fileiras de carros, caminhões e ônibus foi formada nos dois sentidos da pista. Apesar da presença de policiais militares e da tropa de choque, a polícia não interveio de maneira violenta.Segue abaixo manifesto da Frente Nacional de Movimentos Sem Teto:



A RESISTÊNCIA URBANA – Frente Nacional de Movimentos faz um alerta aos trabalhadores brasileiros sobre o avanço de uma política de despejos e de uma ofensiva do capital imobiliário nas metrópoles do país. O cenário que está sendo montado é de uma verdadeira operação de guerra contra os moradores de favelas, comunidades periféricas e os trabalhadores informais, em nome do “crescimento econômico” e da preparação do país para a Copa-2014 e Olimpíadas-2016. Os governos federal, estaduais e municipais prepararam seus planejamentos – em muitos casos, já em execução – para obras de grande impacto, que representam uma Contra-Reforma Urbana no Brasil, pela forma autoritária e excludente com que estes programas afetarão os trabalhadores urbanos (principalmente através de despejos e remoções em massa) e pela lógica de cidade que trazem consigo. Por isso, e contra isso, lançamos uma Campanha Nacional contra os Despejos.I. A ofensiva do capital imobiliárioHá anos temos assistido a uma intensificação dos ataques aos moradores de favelas, periferias e subúrbios nas grandes cidades brasileiras. A forma desses ataques tem sido a realização de despejos e remoções de milhares de famílias, associada a novos empreendimentos imobiliários e a obras públicas. Os trabalhadores – especialmente os mais pobres – são expulsos para regiões cada vez mais distantes dos centros, para que as áreas urbanas com maior infra-estrutura e mais valorizadas possam abrigar novas obras e terem uma valorização ainda maior. Trata-se de uma política de “limpeza social”, onde as zonas urbanas de maior interesse econômico devem ficar livres dos pobres.O que está por trás deste processo é o fortalecimento, como “nunca antes visto neste país”, do capital imobiliário: as grandes empresas de construção civil, as incorporadoras e os proprietários/especuladores de terra urbana estão em festa. Após a abertura de capital de grandes empreiteiras (a partir de 2006) e de sucessivos presentes do governo, o Programa Minha Casa, Minha Vida (anunciado no início de 2009) coroou a abertura de um período de vacas gordas para este setor do capital. Para que se tenha uma idéia da dimensão desses ganhos basta mencionar 3 fatos: O setor da construção foi quem puxou a alta da Bolsa de Valores de São Paulo no primeiro semestre de 2009, com uma valorização acionária de 87%; além disso, foi o setor que isoladamente mais recebeu do governo nas chamadas “medidas anti-crise”, com R$33 bilhões só através do Minha Casa, Minha Vida, para não citar o PAC; por fim, como pagamento dos bondosos investimentos estatais, o capital imobiliário se destaca como o maior financiador de campanhas eleitorais do Brasil – tendo “bancadas” em todas as instancias parlamentares e inúmeros representantes nos governos. Essas são demonstrações da força deste setor no capitalismo brasileiro e de sua capacidade de determinar a política de desenvolvimento urbano, manejando os governos e desconsiderando os interesses populares.A aliança perversa entre Estado e capital imobiliário reproduz uma lógica excludente e repressiva de desenvolvimento urbano. Sob a bandeira do “crescimento econômico” passam por cima do que estiver pela frente, em geral comunidades inteiras, historicamente estabelecidas. Naturalmente, as casas derrubadas não são as mansões dos empreiteiros; estas não atrapalham o progresso e as grandes obras. É a lógica do predomínio completo dos interesses privados, da necessidade de aumentar os lucros e de valorizar cada vez mais o solo urbano. O valor do metro quadrado nas metrópoles brasileiras tem crescido numa escala astronômica. Ganham os especuladores, ganham as construtoras, ganham os caixas de campanha. Perdem os trabalhadores. O preço deste “crescimento” são os despejos, o aumento do número de trabalhadores sem-teto e a piora das condições de moradia para os mais pobres.II. PAC, Copa e Olimpíadas: a contra-reforma urbanaComo se isso não bastasse, a ampliação das obras do PAC (com o anúncio do PAC 2) e as intervenções urbanas planejadas para viabilizar a Copa 2014 e as Olimpíadas 2016 prometem agravar o problema a níveis catastróficos. Além da construção de estádios e centros esportivos nas cidades-sede, estão previstas uma série de ações nas grandes cidades do país: novas avenidas, ampliação de aeroportos, obras de embelezamento para o turismo, etc. O governo pretende mostrar a todos o Brasil como um país de “primeiro mundo”; e para isso terá que afastar os pobres dos holofotes da mídia internacional e dos turistas.Não faltam exemplos do que tem ocorrido em situações como esta. Recentemente, na Copa da África, dezenas de milhares de famílias sofreram despejo e estão sobrevivendo em alojamentos precários; além disso, o governo sul-africano criou – por exigência da FIFA – tribunais especiais, para julgar e condenar sumariamente trabalhadores pobres e negros que ousaram atrapalhar a festa. Mesmo em países ricos, como a Espanha (nas Olimpíadas de 1992), os resultados foram negativos aos trabalhadores: os terrenos de Barcelona tiveram uma valorização de mais de 130%, por conta da especulação no período, expulsando os pobres das regiões centrais. Nem precisamos ir tão longe. O Pan-Americano 2007 no Rio de Janeiro foi um momento de terror nas favelas do Rio de Janeiro: vários despejos aconteceram, foram erguidos muros entorno das favelas e ocorreu o Massacre do Complexo do Alemão, com dezenas de pessoas – em geral, jovens e negros da favela – executados pela polícia.Aí vem a Copa no Brasil! O sonho de muitos brasileiros promete tornar-se um terrível pesadelo. E, para que tudo esteja pronto, as obras começarão em breve, aliás, já estão atrasadas. O número de famílias despejadas no país – e não será só nas cidades-sede – deve chegar à casa das centenas de milhares. Em muitos casos, despejos sem indenização e sem alternativa de moradia. Ou com os ridículos “cheques-despejo”, com um valor que não permite sequer a compra de um barraco numa encosta de morro. Além disso, as medidas de repressão e criminalização da pobreza tendem a se tornar cada vez mais bárbaras nestes próximos anos, consolidando a política de “higienização social”. Várias situações já apontam para isso: as Unidades de Polícia Pacificadora, no Rio de Janeiro; o aumento da repressão a trabalhadores informais (especialmente camelôs) em várias cidades; o impedimento de mo moradores de periferia em freqüentar espaços públicos nos centros, como ocorreu num shopping Center de Curitiba (por ordem judicial!); etc. A ordem é: a cidade para os ricos e turistas, que os pobres fiquem nas periferias!Quem está sorrindo com isso é o grande capital imobiliário, que deverá se empanturrar com obras faraônicas, financiadas com dinheiro público, e verá seus grandes terrenos valorizarem-se absurdamente. Só para construção de estádios, o BNDES já anunciou um crédito de R$5 bilhões à disposição dos interessados. E outros bilhões virão para os empreiteiros. Para os pobres, despejos e repressão.III. Construir a resistênciaDiante deste cenário, temos uma tarefa imensa pela frente: organizar e unificar uma resistência dos trabalhadores, em escala nacional. Para evitar um verdadeiro massacre, cada tentativa de despejo deve ter uma resposta à altura; cada ataque do capital deve ser seguido de um contra-ataque dos trabalhadores afetados por esta política. Daí, a necessidade urgente de construir e fortalecer a CAMPANHA NACIONAL CONTRA OS DESPEJOS – Minha Casa, Minha Luta.Para isso, propomos a organização de Comitês em todas as regiões do país, com o objetivo de unificar a luta contra os despejos. Chamamos todos os movimentos populares, associações de moradores, referências comunitárias e setores da sociedade civil comprometidos com a luta contra este massacre para construir conosco esta resistência.Esta Campanha Nacional deve se estruturar sobre uma Plataforma com os seguintes eixos:
CONTRA A POLÍTICA DE DESPEJOS E REMOÇÕES. GARANTIA DE MORADIA DIGNA PARA TODOS.



COMBATE À REPRESSÃO E CRIMINALIZAÇÃO DA POBREZA. PELO DIREITO À VIDA E AO TRABALHO.



POR UMA POLÍTICA NACIONAL DE DESAPROPRIAÇÕES DE IMÓVEIS VAZIOS E MEDIDAS DE COMBATE À ESPECULAÇÃO IMOBILIÁRIA.



POR UMA POLÍTICA DE CONSTRUÇÃO DE MORADIAS POPULARES, BASEADA NO SUBSÍDIO INTEGRAL, NA QUALIDADE HABITACIONAL E NA GESTÃO DIRETA DOS EMPREENDIMENTOS.



EM DEFESA DE UMA REFORMA URBANA POPULAR.



RESISTÊNCIA URBANA
FRENTE NACIONAL DE MOVIMENTOS

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Fórum Popular de Londrina acompanha greve dos agentes de endemia!

Acessem: www.forumlnd.blogspot.com

O Fórum Popular em Defesa da Saúde Pública de Londrina e Região esteve presente na greve dos agentes da endemia de Londrina prestando solidariedade e apoio aos trabalhadores em greve há quase uma semana. Estes agentes trabalham na precarização e há dois meses completados hoje, não recebem o vale refeição nem mesmo o vale transporte da oscip CIAP. O fórum esteve o tempo todo com os agentes que fecharam a Avenida Duque de Caxias com faixas e apitos. A bravura dos agentes persistiu e os mesmos foram em passeata até a prefeitura de Londrina cantando "Cadê o dinheiro? Quem é que sabe? Eu fui roubado do dinheiro do Ciap!" numa clara alusão ao Ciap, oscip que tem gerido a endemia, PSF, Policlínica e SAMU na cidade. O jogo de empurra empurra iniciou-se com o Ciap que não pagou o ticket alimentação nem o transporte, pois suas contas estão embargadas pela justiça após denúncias da polícia federal de desvios milionários da oscip por todo o Brasil. E este problema se estende à secretaria de saúde e prefeitura que até aquele momento pouco havia se envolvido na situação para resolvê-la, só o fez após o apitaço dos trabalhadores em frente à prefeitura. A organização destes se mostrou efetiva já que conseguiram avançar nas negociações com a prefeitura, o prefeito garantiu que até quarta (15/09) os valores serão repassados aos agentes, o Fórum Popular de Saúde de Londrina acompanhará a situação. Mesmo com esta garantia os trabalhadores permanecerão de braços cruzados. É bom lembrar o desgaste que o processo de terceirização traz para a saúde e para os profissionais de saúde, fruto deste processo é o CIAP que mostra pouca lisura e transparência pública. A prefeitura promete resolver este problema com um novo teste seletivo sem a terceirização, os atuais agentes serão contemplados? Estamos de olho e atentos!




Nota do PSOL Londrina: Psol presta solidariedade aos acampados na região da chácara São Miguel em Londrina

Psol Londrina presta solidariedade aos acampados na região da chácara São Miguel em Londrina

O Psol Londrina esteve junto com o Centro de Direitos Humanos (CDH) e mandato do Tadeu Veneri em visita aos sem terra que foram expulsos das terras dos Atala em Alvorada do Sul e Porecatu. Os sem terra foram duramente expulsos por mais de 800 policiais que dispararam balas de borracha, ferindo inclusive pessoas idosas num ato de extrema covardia.
Estas pessoas persistem bravamente nas "chácaras São Miguel" lado a lado com muitas crianças que carecem de serviços públicos básicos como saúde e educação, correndo o risco de perderem o ano letivo graças ao coronelismo imposto à eles durante a desapropriação, já que a maioria delas estudavam em Alvorada do Sul. Além de estarem expostas às doenças, pois permanecem sem equipamentos sanitários adequados, e sem acesso aos serviços de saúde, pois não possuem documentos como certidão de nascimento e RG, já que várias delas tiveram seus pertences queimados durante a desapropriação pela polícia. Para agravar a situação de saúde sofrem o preconceito dos profissionais de saúde que exigem o comprovante de residência para serem consultados.
Ao lado deste quadro de desproteção aos direitos humanos, verificamos as calúnias propagadas pela mídia local aos sem terra chamando-os de saqueadores e outros adjetivos pejorativos. A associação de moradores da região também tem caluniado na imprensa fatos que não condizem com a realidade. Frente a toda esta situação denunciamos o descaso com que tem sido tratado os direitos humanos destas pessoas e mais ainda, a falta de uma política de reforma agrária efetiva no estado do Paraná.

terça-feira, 7 de setembro de 2010

PSOL tem bancada mais bem avaliada por jornalistas segundo Congresso em Foco


O Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) tem a bancada de parlamentares mais bem avaliada por jornalistas que trabalham em Brasília, segundo uma pesquisa realizada pelo site Congresso em Foco. Os quatro legisladores – um senador e três deputados federais – do partido que compõem a atual bancada foram citados como bons políticos no Congresso.

Em segundo lugar ficou o PT, que teve 50% de sua bancada de 90 parlamentares citada pelos jornalistas. Em seguida ficaram o PHS, o PSB, o PC do B e o PSDB.

O PSOL, que foi citado 94 vezes, foi o único partido que teve todos os seus membros atuantes no Congresso citados a pesquisa. Na bancada do partido estão os deputados Chico Alencar (RJ), Ivan Valente (SP), a deputada Luciana Genro (RS) e o senador José Nery (PA).

Cada jornalista entrevistado podia votar em até 15 deputados federais e dez senadores cujas atuações se destacaram no último ano.

De acordo com o Congresso em Foco, os partidos mais alinhados à esquerda e à centro-esquerda foram os que mais se destacaram. Porém, neste espectro o site insere partidos como PT, PSB, PDT, PCdoB, PV e PPS, sendo que este último integra a base do PSDB.

O deputado Chico Alencar, que foi o mais votado na primeira fase do Prêmio Congresso em Foco 2009, lembrou de sua atuação contra a corrupção e disse que é preciso acabar com o “pastelão panetônico” no Congresso, referindo-se ao escândalo que envolveu o ex-governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda (DEM), e que esse tipo de prática “não pode virar rotina”.

fonte: http://mauriciocosta.blog.br/2010/08/04/psol-tem-bancada-mais-bem-avaliada-por-jornalistas-segundo-congresso-em-foco/

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Seminário Estadual de Movimentos Sociais do Psol Paraná

SEMINÁRIO ESTADUAL DE MOVIMENTOS SOCIAIS DO PSOL/PR


Nos dias 04 e 05 de setembro será realizado o I ENCONTRO ESTADUAL DE MOVIMENTOS SOCIAIS DO PSOL/PR.


Será um momento importante para trocar experiências das diversas frentes de atuação do partido no movimento popular.


A construção de uma sociedade mais justa não será possível sem a libertação de toda forma de opressão.


No seminário será importante debater a atuação que a nossa militância vem desenvolvendo na luta popular por moradia, movimento Hip Hop;


luta pelos direitos das pessoas com deficiência; luta feminista, etc.


Entre outras coisas, deve ser um espaço para aprimorar e impulsionar o que já vem sendo feito na luta social cotidiana.


O Seminário será realizado no Acampamento Emiliano Zapata, do MST, em Ponta Grossa.


Será cobrado o valor de R$ 15,00 para alimentação.


Haverá alojamento nas casas dos acampados, mas é importante, quem tiver, levar barracas e sacos de dormir caso seja necessário.


As pessoas devem confirmem a presença com antecedência para melhor organização






Valmor Venturini


Secretaria de Movimentos Sociais do PSOL/PR




Contatos:

Leandro (42) 99438865
Beto (43) 99798749 beto_dsr@yahoo.com.br

Nosso candidato pelo Psol ao senado estará em debate ao vivo na Band!

Caros leitores, simpatizantes, militantes e apoiadores de campanha! Hoje, nosso candidato ao senado Valmor Venturini por Londrina estará no debate ao vivo entre os senadores. Lembrando que a Band não mostrará em Londrina, uma pena, porque neste horário tem um programa bem menos interessante que o debate entre os senadores do estado. Mas, mesmo assim, acessem o site da band e assistam ao vivo o único candidato de Londrina ao senado! Assistam!

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Acessem os blogs e site dos nossos candidatos!

Caros eleitores, acessem os blogs e site de nossos candidatos de Londrina!

Jackeline Aristides 50 150- Deputada Estadual

www.jackeline50150.blogspot.com


Valmor Venturini 500- Senador

www.valmorventurini.blogspot.com
www.valmor500.com.br

Acessem, opinem, deixe seu apoio!

sábado, 21 de agosto de 2010

PSOL mostra o primeiro beijo gay da TV aberta brasileira

A propaganda eleitoral do candidato ao Governo do Estado de São Paulo Paulo Búfalo despertou a ira de políticos e religiosos conservadores. A propaganda eleitoral do partido veiculada no último dia 18 de agosto, mostrando o beijo entre dois homens, causou polêmica e repercutiu em todos os meios de comunicação do país.
O PSOL defende a diversidade sexual e apóia a união civil entre pessoas do mesmo sexo. O vídeo foi muito bem recebido entre a comunidade LGBT e entidades que defendem os direitos de homossexuais.

Assista:


reportagens veiculadas pelos principais veículos de comunicação da internet:

http://ultimosegundo.ig.com.br/eleicoes/diretor+de+beijo+gay+eleitoral+diz+que+nao+queria+chocar/n1237755713537.html

http://terramagazine.terra.com.br/interna/0,,OI4632921-EI6578,00-Diretor+de+beijo+gay+Nao+quero+trabalhar+na+Globo.html

http://oglobo.globo.com/pais/eleicoes2010/mat/2010/08/18/programa-eleitoral-do-psol-tem-beijo-gay-917427384.asp

http://www.muza.com.br/2010/08/eleicoes-2010-beijo-gay-e-exibdo-em.html

http://marcossilverio.blogspot.com/2010/08/autores-globais-apoiam-beijo-gay-do.html

http://www1.folha.uol.com.br/poder/785069-candidato-do-psol-em-sao-paulo-exibe-beijo-gay-em-horario-eleitoral.shtml

http://www.meionorte.com/noticias,propaganda-eleitoral-do-psol-mostra-beijo-gay-na-tv,108529.html

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Audiência Pública sobre o plebiscito pelo limite da terra na câmara de vereadores de Londrina


Luis Almeida Tavares, Doutor em Geografia, Trabalhador do IBGE e militante do Psol Curitiba falará na audiência sobre concentração de terras e reforma agrária no Paraná.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Nesta quinta tem Plínio no jornal nacional!

Quinta-feira, 12/08/2010:

Entrevista com Plínio de Arruda Sampaio no Jornal Nacional a partir das 20h15.
Não deixe de assistir a entrevista com o candidato que foi destaque no primeiro debate de presidenciáveis da Band (05/08).

domingo, 1 de agosto de 2010

Palestra do Companheiro Almeida do IBGE na formação do plebiscito pelo limite da propriedade da terra traz dados reais da reforma agrária no PR



Neste fim de semana tivemos formação política sobre o plebiscito pelo limite da propriedade privada da terra no auditória da igreja rainha dos apóstolos na avenida tiradentes. Na parte da manhã tivemos a contribuição do coordenador pedagógico do MST Diego que resgatou o histórico de lutas do movimento no Paraná e na Região de Londrina. Depois do café tivemos a brilhante intervenção do Almeida, geógrafo do IBGE e militante do Psol Curitiba que falou dos números da Reforma Agrária no País e no Paraná. Mostrou em dados reais a quantidade de terras devolutas que poderiam estar a serviço da reforma agrária, bem como grandes latifúndios improdutivos em todo o território nacional. Falou também da concentração de terras no norte do Paraná por meio das oligarquias e especificamente em Londrina e que os dados demonstram que nunca houve de fato reforma agrária, e que em oito anos de governo Lula houve sim números manipulados da reforma agrária no Brasil. Citou Plínio de Arruda Sampaio, presidente da ABRA, Associação Brasileira de Reforma Agrária que participou ativamente da elaboração da tentativa de reforma agrária no governo de João Goulart. Jackeline Aristides, candidata à deputada estadual pelo Psol e Valmor Venturini, candidato à senador pelo mesmo partido também estiveram presentes!

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Formação política do Plebiscito pelo Limite da propriedade da Terra!

“ É hora de arregaçar as mangas e nos colocar em ação!”

CONVITE

As Pastorais Sociais da Arquidiocese de Londrina e o Fórum de Entidades - CONVIDA você, sua comunidade, e sua organização para participar do I SEMINARIO DE FORMAÇÃO do Plebiscito Popular pelo Limite da Propriedade da Terra, que será realizado nacionalmente de 01 a 07 de setembro.

Dia: 31 de Julho de 2010
Horário: 09:00 às 15:30 horas
Local: Paróquia Nossa Snha Rainha dos Apóstolos (Shangri-lá)
Av. Tiradentes, 43 (Esq.c/Rio Branco).

Contamos com a sua presença e participação.


Obs: Será servido almoço no local.
Levar (Bolacha, Bolo ou pão) para a partilha do café.

Maiores informações:
9994-9968 (Claudineia) ou 9992-2324 (Carlão)

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Senadores do PSOL furam bloqueio e pontuam em pesquisas

Neste fim de semana, os dois candidatos ao Senado pelo PSOL-PR pontuaram nas pesquisas do Datafolha e Vox Populi.
Apesar do bloqueio da grande mídia, os dois candidatos ao Senado pelo PSOL-PR, Valmor Venturini e Piva, foram citados e pontuaram nas pesquisas do Datafolha e do Vox Populi, divulgadas neste fim de semana.
No Vox Populi, Piva, que já foi vereador na cidade de Almirante Tamandaré, chegou a 3% dos votos válidos. Já Valmor Venturini, médico veterinário na cidade de Londrina, teve 1% das intenções. Já no Datafolha, foi a vez de Valmor ter 2% e Piva pontuar mais 1%.
As pesquisas apontam ainda que mais de 50% dos eleitores estão indecisos e ainda não sabem em quem votar. É preciso esclarecer ainda que este ano os eleitores votam em 2 senadores.
Não faça seu voto ser inválido: vote nos senadores do PSOL nesta eleição. Vote 50!

Lançamento de Valmor Venturini lota SindPRevs!



O lançamento aconteceu neste sábado, 24/07, e contou com a presença de militantes de movimentos sociais, do PSOL, familiares e amigosO PSOL lançou neste sábado o médico veterinário Valmor Venturini como um dos candidatos ao Senado pela sigla em 2010. Estiveram presentes familiares, amigos e militantes de movimentos sociais e do PSOL. Luiz Felipe Bergmann, candidato a governador pelo PSOL, saudou a atividade, apresentando uma sistematização das principais idéias que vem defendendo na campanha eleitoral.O evento contou com a presença de ativistas de diversas cidades, como Curitiba, Paranavaí, Cambé, Rolândia, Ponta Grossa, Maringá, Londrina e Apucarana e de candidatos a deputado federal e estadual do partido.A abertura da atividade ficou por conta de Jackeline Aristides, presidente do Diretório Municipal do PSOL-Londrina e candidata a deputada estadual, que trouxe a todos a trajetória recente do partido em Londrina, destacando a atuação no movimento estudantil, movimento de moradia, feminista e na área de saúde. Jackeline também apresentou as bandeiras de sua candidatura a deputada estadual. Valmor Venturini destacou em sua fala sua trajetória de mais de 30 anos de militância em movimentos populares e sociais, desde o movimento estudantil na UFSM até os conselhos populares em Londrina. Apresentou também suas principais propostas como candidato a senador, como a defesa da reforma agrária, a divulgação do Plebiscito Popular pelo Limite da Propriedade da Terra, o investimento de 10% do PIB em educação e a defesa das bandeiras dos movimentos sociais. Após a fala de Valmor, vários presentes fizeram suas saudações. Róbson dos Santos, liderança popular da comunidade Vila feliz; Rachel, estudante de biologia da UEL e militante do coletivo Barricadas; Christiane, do movimento surdo e candidata a deputada estadual; Bruno Meirinho, advogado popular e candidato a deputado estadual; Yuri Campagnaro, que leu poema em homenagem ao camarada Valmor; Will, membro da Secretaria de Negros e Negras do PSOL e candidato a deputado estadual; Vanderlei Amboni, do PSOL de Maringá; Bernardo Pilotto, trabalhador do HC/UFPR e candidato a deputado estadual; Paulo Bearzoti, suplente na chapa de Valmor e presidente do PSOL-Curitiba; Lucas Perucci, do PSOL de Londrina; Carlão, do Centro Che de Londrina; Almir Escatambulo, militante da ADEVILON e presidente do Conselho Estadual da Pessoa com Deficiência; Alisson Marques, professor de educação física na cidade de Londrina; Amarildo Crevelin, militante em Maringá e candidato a deputado federal; Delfino e Admilson, que fazem parte do PCB e vieram saudar a candidatura do PSOL ao Senado; Jonas, que faz parte do PSTU também fez fala.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Plenária de lançamento da candidatura ao Senado de Valmor Venturini

Candidatos do PSOL lançam sites de campanha

Já estão no ar os sites de campanha dos candidatos do PSOL. Em nível nacional, já entrou no ar o site de Plínio de Arruda Sampaio, candidato a presidente. O endereço é www.plinio50.com.br

No Paraná, está no ar o site do candidato a governador, Luiz Felipe Bergmann. No endereçowww.luizfelipe50.com.br você encontra materiais sobre a campanha, propostas e também uma área sobre os demais candidatos do PSOL-PR, seja a senador ou a deputado federal e estadual.

Acesse:

domingo, 4 de julho de 2010

Convenção Nacional do Psol apresenta definitivamente o nome de Plínio de Arruda Sampaio!



Cerca de 300 pessoas lotaram o Auditório Teotônio Vilela da Assembleia Legislativa de São Paulo, na manhã desta quarta-feira, para assistir à Convenção Nacional Eleitoral do PSOL, que homologou a candidatura de Plínio Arruda Sampaio para a presidência da república. O evento teve início às 10h30 com a fala de parlamentares do PSOL e diversos intelectuais apoiadores que estavam presentes. Participaram ainda militantes, representantes de movimentos sociais e dirigentes estaduais do partido de diversas regiões do país.“Ninguém está aqui à toa. Todos têm um sonho e eu agradeço por ser o portador dele”. Assim Plínio deu início à sua fala. O candidato destacou a resistência dos brasileiros, afirmando que ela já dura mais de 500 anos. “Nosso povo é oprimido, mas nunca aceitou a opressão, sempre houve resistência”, afirmou.
Segundo ele, o PSOL nasceu para fazer a reconstrução da esperança, que o PT representava, mas que se perdeu pelo caminho. “Estamos em outro contexto, diferente da época em que o PT surgiu. Estamos diante de uma sociedade contente, conformadas com o capitalismo, que acha que muito mais do que isso não pode melhorar”, avaliou Plínio, dizendo que as eleições de 2010 serão tão duras quanto a travessia de um deserto. “Não esperemos facilidade e sucesso imediato. Nossa conquista será a da consciência de dever cumprido”, alertou.Plínio reafirmou que as candidaturas do PT, PSDB e PV representam a mesma ordem e que o PSOL quer acabar com a mesma. “Somos a candidatura da transgressão da ordem estabelecida”, destacou, lembrando que o partido tem em seu programa de governo ações que a burguesia não tem o interesse e nem coragem de empreitar, como as reformas agrária da educação e da saúde públicas; o fim à criminalização da pobreza e do movimento de desindustrialização pelo qual o país passa; uma reforma urbana que ataque a especulação imobiliária; e a redução da jornada de trabalho. “A reforma agrária não vai melhorar a produção agrícola, mas sim a vida do povo pobre. A redução da jornada de trabalho não é apenas para gerar mais emprego, mas para proporcionar tempo de lazer ao trabalhador, tempo para que ele possa pensar!”, explicou o candidato.
Plínio reafirmou seu compromisso com o socialismo e fez questão de colocar que sua candidatura é do PSOL e que fará a campanha em conjunto com o partido. “Unidos vamos restabelecer e liberar essa esperança e esse sonho que o brasileiro quer colocar para fora!”, concluiu Plínio legitimado pelos aplausos da plateia.


Parlamentares e apoiadores


Em sua fala, o deputado federal Ivan Valente (PSOL-SP) ressaltou a história e trajetória política de Plínio e convocou a militância a furar o bloqueio da mídia e a fazer uma campanha animada, com muita coragem e movimento. “Existe um espaço à esquerda para ser ocupado e ele é do PSOL”, afirmou Valente. Ele relembrou ainda as conquistas mais recentes do partido na câmara federal “É uma grande vitória um partido com apenas três deputados conseguir instalar uma CPI da dívida pública”, destacou. A fala do deputado empolgou os ouvintes e levantou gritos de luta da plateia, que cantou “É socialista, é coerente, Plínio de Arruda presidente!”
De acordo com o deputado estadual Carlos Giannazi (PSOL-SP), a candidatura de Plínio é a única que poderá fazer um debate crítico do sistema atual. “Isso porque ela rompe com a falsa polarização entre PT e PSDB”, disse ele. O deputado federal Chico Alencar (PSOL-RJ) complementou afirmando que a convenção estava sendo a celebração do contraponto. “ É preciso mostrar que o país não está tão bem quanto dizem. Nossa nação é uma loteria biológica, onde dois em cada três brasileiros não terão uma vida digna e decente. Nosso Índice de Desenvolvimento Humano ainda é muito baixo”, salientou. O senador José Nery (PSOL-PA) também destacou problemas como o trabalho escravo e infantil e o desemprego que infestam todo o país. “Não podemos manter o povo na situação de miséria e violência a que está submetidos. Mas é preciso dizer para as pessoas que o Brasil tem jeito e é somente com Plínio na presidência da república”, declarou.
Já a deputada federal Luciana Genro (PSOL – RS) afirmou que a luta nessas eleições será muito difícil. “Começando pelo boicote da mídia, que só considera três candidaturas”. Ela destacou ainda a falta de recursos do partido frente às máquinas eleitorais milionárias do PT e do PSDB, financiadas pelos maiores bancos do país. “Mas em contraposição temos um grande patrimônio que construímos com nossas ações políticas, como na luta contra a corrupção. Dessa marca não podemos abrir mão e Plínio representará tudo isso muito bem”, concluiu ela arrancado aplausos da plateia.
Com o fim da fala dos parlamentares, os intelectuais presente também manifestaram seu apoio a Plínio. “Nosso atual presidente é um síndico do capital. Vamos nessa eleição em romaria, com Plínio à nossa frente. Plínio, você tem nossa bênção”, anunciou Dom Tomás Balduíno, bispo emérito de Goiás. O geógrafo Aziz Ab’Saber fez questão de destacar o equilíbrio e a sensibilidade de Plínio. “Ele não pensa no outro, ele pensa nos outros. Estou com muito fervor em termos desta candidatura”, declarou emocionado. Waldemar Rossi, membro da Pastoral Operária, também destacou a unicidade de Plínio nessas eleições. “Só ele pode mostrar ao povo que esse modelo vigente não serve. Isso porque fala de forma simples, mas com muita profundidade. Não posso negar apoio a este homem, conhecendo sua história”, disse. O cineasta Silvio Tendler e os sociólogos Chico de Oliveira e Heloísa Fernandes, também marcaram presença no evento e declararam seu apoio ao candidato do PSOL.
Declarações de apoio dos presentes:

Deputado estadual Carlos Gianazzi / SP
Esta é a única candidatura que vai defender a reforma agrária. Vai romper com a falsa polarização PT x PSDB. Temos muito espaço para crescer, estamos otimistas, todos conhecemos a trajetória histórica do Plínio.


Sociólogo Chico OliveiraCom aval do dom Tomás Balduíno (bispo emérito de Goiás) que está aqui ao meu lado, defensor das questões proletárias e cuja igreja não é um pedágio, estamos vivenciando um momento quase litúrgico da celebração da candidatura de contraponto. Além da trajetória inigualável de Plínio, que nos orgulha, o PSOL tem cara coletiva que se vê refletida aqui na mesa. O Partido, espero que em parceria com o PCB, vai trabalhar pela Frente de Esquerda.

Deputada federal Luciana Genro / RSEsta não é uma campanha qualquer, sabemos das dificuldades todas. Em primeiro lugar o boicote absoluto à candidatura de Plínio por parte da grande mídia, que tem simplesmente ignorado nosso candidato a dados espaço somente às ditas “três grandes candidaturas”, que representam exatamente o mesmo plano de governo. Nós vamos enfrentar tudo isso.


Socióloga Heloísa Fernandes, filha do sociólogo e político FlorestanSe meu pai estivesse vivo, certamente estaria apoiando Plínio.

Deputado estadual Raul Marcelo / SPEstamos vivendo um momento histórico da esquerda brasileira e temos que entender as profundas contradições do nosso país. Por um lado, o agronegócio está acabando com o meio ambiente, por outro, 30% da população não tem condições dignas de sobrevivência, estão na subcidadania.

Senador José Nery / BA
Todos nós que nos dispusemos a vir até aqui não nos rendemos à situação atual. Ao invés disso, preferimos manter viva a vontade de ter um Brasil digno, justo e socialista. Não perdemos o sonho, o rumo, o leme, mas mantemos muito viva a perspectiva, a luta. Um país como o nosso não pode e não deve manter seus filhos nessa situação de degradação, de miséria, nesse processo de favelização da sociedade. Na Amazônia, por exemplo, há 25 milhões de brasileiros que não têm sido incluídos ou sequer enxergados no debate político. Em compensação, gigantes da mineração com a Vale pagam só 3% do valor do minério explorado. Somos o país da exploração, do desemprego. Essa conjuntura deve nos motivar como nunca para a tarefa que temos agora, com o Plínio à nossa frente, para construir um mundo novo, socialista, no qual todos têm seus direitos representados.


Dom Tomás Balduíno (bispo emérito de Goiás)Usando da liturgia, digo que esta é um caminhada esperançosa.


Geógrafo Aziz Ab´SaberTenho a grande esperança que o Plínio poderá ajudar, ele pensa em todos os outros, no gaúcho, no maranhense e existe a possibilidade dele fazer uma campanha muito boa no PSOL.


Waldemar Rossi – Coordenador da Pastoral Operária da Arquidiocese de São Paulo Paulo

Os sistemas político e econômico brasileiro estão superados. São incapazes de resolver os problemas colocados. E se existe alguém capaz de mostrar que o atual modelo não serve e que tem que ser mudado é o Plínio. Ele pode mostrar como o nosso problema não é meramente conjuntural, mas sim estrutural. O Plínio, o responsável pela minha militância, é um teimoso. Foi com ele que descobri que sou classe. E faremos de tudo para que essa campanha tenha o espaço que lhe é negado para dizer que o sonho é viável.

Cinesta Silvio Tendler

Estava desesperança em casa quando fiquei sabendo que o Plínio sairia candidato. Não tive dúvidas: imediatamente liguei e ofereci apoio. Essa é a chance que a gente tem para acreditar no processo eleitoral, essa candidatura é diferente, representa a possibilidade de mudança, de utopia.