sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Novo Diretório eleito do Partido Socialismo e Liberdade em Londrina

No último dia 22, realizamos o IV Congresso Municipal do PSoL Londrina, a tese "Psol de Muitas Lutas" foi eleita apresentando a proposta de um diretório com paridade de gênero, bem como a participação coletiva de todXs, formando equipes de tarefas. Os núcleos de formação política, de cidades, de mulheres e gênero também foram contemplados na chapa. As tarefas para os próximos 2 anos são o de viabilizar boletins eletrônicos da militância, aprofundar áreas de atuação com a juventude, aumentar outros debates como drogas, trabalho e cidade. Parabéns a todxs!


Equipe de Finanças: Walter Helmuth na Secretaria, Débora Anhaia na Equipe.
Equipe de Comunicação: Hugo Kitanishi na Secretaria, Lucas Perucci na Equipe.
Equipe de Formação Política: Gustavo Casasanta na Secretaria, Thiago Vinícius e Paulo Henrique na Equipe.
Secretaria Geral: Jackeline Aristides.
Presidência: Patrícia Santos.


segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Reunião do Núcleo de Mulheres e Gênero- Novembro 2014 convida:

Olá companheirXs, amanhã, dia 25 de novembro as 19 horas teremos nossa reunião do núcleo.

Pauta sugerida: avaliação da atividade de formação política, secretaria de mulheres, levantamento dos casos de violência obstétrica no município.


Saudações Feministas

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Considerações sobre IPTU Progressivo em Londrina

"Segundo informa o JL de 18 de novembro, 30% dos beneficiários com redução do valor do imposto são proprietários de terrenos não edificados'", forma elegante de classificar os donos de terrenos que estão a serviço da especulação imobiliária. São mais de 17,4 mil lotes que não cumprem função alguma, a não ser a própria especulação imobiliária e, como se já não bastasse essa inutilidade e injustiça, muitas vezes servem também como criadouros de mosquitos da dengue, bem como depósitos improvisados de lixões a céu aberto.

O Prefeito suprimiu, por absoluta falta de coragem para enfrentar os donos da cidade, o projeto que estabeleceria o IPTU progressivo, indo assim na contramão de grandes cidades que implantaram tal modalidade, como é o caso da cidade de São Paulo. Lá, a partir de agora, os que não têm nenhum compromisso com a cidade, a não ser especular, terão um ano para dar um destino útil a seus bens não utilizados para moradia; caso não o façam, começarão a pagar um porcentual crescente de IPTU, dos atuais 2% até o teto de 15%. Depois de 5 anos, o imóvel pode ser desapropriado mediante pagamento de dívida pública.

Tudo isso não têm nada de revolucionário, pois apenas põe em prática o que dita o Estatuto das Cidades, Lei sancionada (bom que se diga) por FHC.

Nestas horas, e não na campanha eleitoral, é que sabemos de que lado Kireeff está. Para nós do PSOL não há duvida, o atual Prefeito escolheu o lado dos donos da cidade, isto é, o lado dos Imobiliaristas, dos Especuladores, das Construtoras e dos Donos de terrenos sem edificações. Mas então, como fica a situação dos Assalariados, dos Trabalhadores, dos Locatários, dos Despossuídos, enfim, de todos aqueles que são Marginalizados por incontáveis e repetidas medidas políticas excludentes? Até quando essa situação?


Diretório Municipal do Partido Socialismo e Liberdade"- Núcleo de Cidades

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Convocatória para Convenção Municipal do PSOL Londrina

Convocatória


O Diretório Municipal do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) de Londrina convoca todxs xs filiadXs para a Convenção Municipal do PSOL no município.

Quando:
22 de Novembro as 14 horas

Onde: Sede do PSOL- Londrina-Rua Piauí, 106 sala 3







quarta-feira, 12 de novembro de 2014

NOTA DO PSOL LONDRINA SOBRE O PROGRAMA CRACK É POSSÍVEL VENCER NO MUNICÍPIO



O Diretório Municipal do PSOL Londrina vem por meio desta repudiar a condução do projeto Crack é possível vencer em nosso município, em detrimento de instâncias de participação popular, como as reuniões que acontecem, por exemplo no grupo de trabalho em saúde mental no ministério público de Londrina com a própria gestão e movimento popular.

O município recebeu mais de 10 milhões em recursos, dentre estes recursos, aparato policial na primeira etapa, parecendo mais emergencial que outras áreas como saúde, assistência social, e lazer. Com bases móveis equipadas com câmeras de videomonitoramento, motocicletas, carros, pistolas elétricas e sprays de pimenta. 

Ou seja, a gestão Kireeff tem priorizado o debate da repressão no primeiro momento, ao invés de se preocupar com a nova sede do CAPS Ad que está desafada em termos de infraestrutura e recursos humanos, e que precisaria de uma nova sede, e ampliação do Consultório de Rua, por exemplo.

Por isso, reivindicamos que a gestão reveja a postura repressora, que não resolve o problema do usuário de drogas, marginalizado, afastado dos serviços públicos como saúde, assistência social, educação, cultura e lazer, que precisa de tudo menos mais repressão. Colocar viaturas da guarda municipal para acolher usuários é uma inverdade, pois só os afastam, pistolas elétricas e sprays de pimenta só reforçam o ideário dos usuários como criminosos, o que é um equívoco, pensando que o perfil do usuário não é heterogêneo. 


Mais Humanização! Mais Acolhimento!

sábado, 8 de novembro de 2014

Nota do PSOL Curitiba contra a violência praticada na Alep contra educadores do PR

Repudiamos o ataque a gestao democrática e as agressões aos educadores na ALEP!

5
NOV
confusao21-600x338O governo Beto Richa, através do apoio de sua base aliada na Assembleia Legislativa do Paraná (ALEP), aprovou, no último dia 4 de novembro, uma alteração na lei que regulamenta o processo de escolha das diretoras e diretores das mais de 2,1 mil escolas estaduais, prorrogando os mandatos atuais.

Os mandatos dos atuais diretores que se encerrariam em dezembro de 2014 foram prorrogados por mais um ano, desconsiderando o processo eleitoral que já estava em curso, inclusive com chapas já registradas para a disputa do pleito em alguns casaos. O argumento para tal prorrogação é a necessidade de se “aperfeiçoar” as regras para escolha das direções. Mas… a atual legislação está vigente desde 2003, Richa é governador desde 2011 e só agora, com processo eleitoral em curso, é que resolveram “aperfeiçoar” as regras?


O processo de alteração da lei, ao contrário do que o governo alega, não foi reivindicado por nenhum setor da comunidade escolar, e nem houve qualquer processo de escuta a comunidade escolar nesta prorrogação. Isso, por si só, já caracterizaria um processo anti-democrático, mas Richa e seus aliados foram além: fizeram todas as manobras possíveis para que a matéria praticamente não fossem discutida na ALEP e acabasse sendo aprovada em tempo recorde.

Não bastasse todo o ataque a gestão democrática que tais atitudes representaram, os tucanos foram além. O presidente da ALEP, deputado federal eleito, Valdir Rossoni, ordenou que os seguranças da casa expulsassem os educadores que assistiam a sessão. E os educadores, ao se recusarem a sair de uma sessão pública, a qual tinham direito constitucional de acompanhar, foram sumariamente agredidos pelos seguranças com socos e chutes, mesmo após estarem caídos.

O deputado Valdir Rossoni, ainda, ao ser questionado através das redes sociais sobre quais as punições que os seguranças deveriam receber, declarou que eles mereciam ser condecorados por terem cumprido ordens.

Diante destes fatos, o Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), manifesta seu repúdio, tanto aos ataques a gestão democrática promovidos pelo atual governo do estado, quanto aos ataques fisícos aos educadores que se manifestaram a favor da democracia.

Repudiamos também a declaração do presidente da ALEP sobre possivel condecoração aos agressores, e exigimos que se abra uma sindicância naquela casa para punir os seguranças que agrediram e investigar quem lhes deu a ordem.

O PSOL reafirma seu compromisso com a luta pela escola pública, gratuita, laica, livre de todo preconceito e de qualidade, e pela defesa intransigente dos direitos dos trabalhadores e trabalhadoras do estado do Paraná.

Fonte: http://psolcuritiba.org/2014/11/05/repudiamos-o-ataque-a-gestao-democratica-e-as-agressoes-aos-educadores-na-alep/#more-3213

Convocatória Reunião do Diretório Municipal do PSOL Londrina- Mês de Novembro

Reunião do Diretório Municipal do PSOL Londrina

Quando: dia 10 de novembro as 19 horas

Onde: Rua Piauí 106 sala 3

Pautas: cotizações, próxima atividade do núcleo de formação, IPTU progressivo, núcleos


atenciosamente,

Secretaria de Comunicação- Jackeline Aristides

Entrevista da Luciana Genro à Folha de Londrina- confiram!

07/11/2014 -- 00h00

‘Direita cresce por causa da decepção com o PT’

Para ex-presidenciável do PSOL, para que não haja "retrocesso", desafio é construir uma alternativa viável na esquerda

Theo Marques
Luciana Genro: "Somos militantes em tempo integral, não aparecemos só para pedir voto"
Curitiba - Em passagem por Curitiba para palestras em universidades, a advogada e professora Luciana Genro, que disputou as eleições presidenciais pelo PSOL, disse, em visita ontem à sucursal da Folha de Londrina e do Portal Bonde, que a postura do partido de não recomendar o voto a Aécio Neves (PSDB) no segundo turno pode ter ajudado a definir o resultado da eleição. Para a ex-candidata, como o partido não declarou apoio a Dilma Rousseff (PT), mas enfatizou que a eleição do PSDB representaria retrocesso na visão da legenda, o PSOL não ajudou a eleger Dilma, mas ajudou a derrotar o Aécio. Luciana Genro disse que o partido fará oposição ao governo federal no Congresso, cobrando o discurso à esquerda feito por Dilma na campanha eleitoral e atribuiu o crescimento de candidatos de direita à decepção da população com os governos do PT. Confira a íntegra da entrevista:

FOLHA - A posição do PSOL no segundo turno, quando a senhora declara não apoiar nenhum dos dois, mas recomenda nenhum voto em Aécio, abrindo possibilidade para que alguns nomes do partido até declarassem o voto na Dilma, foi muito criticada no meio político. Foi a posição correta? A que a senhora atribui essas críticas?
Luciana - É provável que quem criticou essa posição foi porque votou no Aécio. De fato, nossa posição foi muito contundente contra o Aécio. Mas nós não nos alinhamos ao PT ou à Dilma. Não pedimos voto para a Dilma, apenas abrimos a possibilidade para que quem quisesse votar nela, pudesse fazê-lo, porque tínhamos a convicção que o PSDB representaria o retrocesso. Mas não que o PT mantido no poder representa algum avanço. Ao contrário, é na esteira de uma esquerda que abandonou suas bandeiras que a direita acaba se fortalecendo. Acho que nossa postura foi equilibrada e que a maioria de nossos eleitores ficou satisfeita. É possível que tenha tido um setor que não tenha gostado porque queria, com um apoio ao Aécio, castigar o PT pela decepção que causou a seus eleitores, mas não cabe ao PSOL, para isso, apoiar uma candidatura que significa retrocesso. Nosso castigo ao PT vai vir agora, com a oposição que vamos fazer e a mobilização para cobrar as mudanças prometidas.

E a senhora, que número apertou na urna eletrônica no segundo turno?
Se não revelei até antes, não vai ser agora.

E como o eleitor do PSOL votou?
Acho que se dividiu entre o voto nulo e o voto na Dilma, mas um voto na Dilma de nariz tapado, diante da ameaça da volta do PSDB.

Pelo resultado acirrado entre Dilma e Aécio, a senhora acredita que essa postura pode ter ajudado a decidir a eleição?
É possível que sim. O PSOL ajudou a derrotar o Aécio. Não diria que ajudou a Dilma a ganhar, porque, enquanto partido, não pedimos voto para Dilma, algumas figuras públicas sim, mas o partido não. E, agora, vamos fazer a cobrança muito dura. Fala-se em terceiro turno das eleições, com impeachment, revisão da votação, mas o terceiro turno vai acontecer na cobrança, porque a Dilma se elegeu com um discurso de esquerda, uma esquerda sazonal, que só dura o período das eleições, depois de passar um mandato inteiro beneficiando os bancos e, assim que acaba o segundo turno, acabou, ao abrir mão, por exemplo da ideia do plebiscito para a reforma política, mas nós vamos cobrar. Estaremos nas ruas, com essa pressão que conseguiremos avanço.

Ao mesmo tempo que a presidente foi eleita com discurso de esquerda, já fez o discurso do diálogo e terá de negociar com a direita para ter governabilidade. Qual o tamanho desse dilema e, ainda, ao também fazer oposição ao governo do PT, o PSOL não estará, algumas vezes, mais próximo da direita?
Geralmente, quando a direita está contra o governo, nós estamos a favor. Foi o que aconteceu na votação do decreto dos conselhos, por exemplo. Mas isso existe sim, eventualmente, é usado. Tem petistas dizendo que o PSOL é linha auxiliar do PSDB e tucanos, na campanha, falando que nós somos linha auxiliar ao PT. E respondo da mesma forma para ambos, "uma ova", nós somos independentes. E justamente para derrotar a direita, é preciso construir uma esquerda coerente. A decepção das pessoas com o PT é que está gerando o crescimento da direita. As pessoas estão buscando uma alternativa e, ao não encontrar uma alternativa viável na esquerda, acabam votando no PSDB, mesmo sem se dar conta de que estão fazendo uma opção de retrocesso. Então, a melhor forma de derrotar o PSDB não é ajudando o PT. É o PSOL se construir de forma independente, com força política para se apresentar como uma alternativa para governar o Brasil.

Elegemos neste ano um dos Congressos mais conservadores da história, com nomes como Marcos Feliciano e Jair Bolsonaro fazendo votações muito expressivas. Ao mesmo tempo, nomes como o do Jean Wyllys e o Marcelo Freixo aumentaram bastante suas votações. Essa discussão sobre direitos humanos está polarizando?
Está, porque estamos conquistando avanços neste terreno. Há mais consciência sobre os direitos LGBTs, por exemplo. O fato de termos levado esse assunto ao debate presidencial gerou um debate político, uma polarização. E é necessária, porque não vamos combater a homofobia sem botar as cartas na mesa, sem discutir o assunto. E ao se discutir o assunto, claro que vai aparecer pessoas tentando impedir que os avanços aconteçam. Mas as eleições são uma expressão distorcida da realidade, porque esses candidatos têm muito dinheiro e conseguem se eleger, já os nossos não têm dinheiro, não têm estrutura. Tem muito mais candidato com visão progressista que reacionários, mas os reacionários conseguem se eleger. Então, acabar com a influência do poder econômico nas eleições é fundamental. Enquanto isso não acontece, temos que trabalhar a pressão externa.

A direita na rua, subindo em carro de som e discursando para multidões, te assusta?
Não me assusta. É sempre preocupante ver faixas pedindo a ditadura militar. Mas não creio que as pessoas que estavam nesta mobilização pensavam assim. É muito minoritário, temos que combater e lutar para abrir as caixas pretas da ditadura, rever a lei da anistia. Mas esse terreno da mobilização é muito mais favorável para nós. A direita não tem esse poder de mobilização que nós temos. Quando eles tiverem, um dia, vai me preocupar. Então, se o embate se der na rua, tenho plena convicção de que vamos vencer, tempos muito mais condições de mobilizar o povo e muito apoio para as causas que defendemos.

Trazendo a discussão para o cenário do Paraná. O que é mais perigoso, um Legislativo dividido, com uma oposição ferrenha e uma base aliada rachada que promete dar trabalho e negociar cada uma das propostas, ou um parlamento com mais de 80% de deputados apoiando o Executivo, dando, praticamente, uma carta branca ao governo?
As duas coisas são ruins. E no caso do PSOL, aqui no Paraná, não estamos no parlamento, então nossa estratégia de construção é nas mobilizações, nos movimentos sociais. E aí que vamos buscar influenciar tanto o parlamento quanto o governo. Sempre é possível obter avanços se houver essa pressão externa, por isso que somos um partido que não atua só no período eleitoral, somos militantes em tempo integral, não aparecemos só para pedir voto. Vamos estar nesses movimentos cobrando moradia, atendimento de saúde, melhorias nas universidades e nas escolas públicas.

E por que aqui no Paraná o PSOL ainda não emplacou sequer um vereador?
Cada Estado tem suas peculiaridades e, aqui no Paraná, o PSOL é composto majoritariamente por jovens, então é difícil, mas a juventude está se politizando e as votações do PSOL crescendo. As eleições ainda são muito desiguais, por dinheiro, estruturas, cobertura da mídia, mas o partido ainda está se firmando e vamos eleger vereadores na próxima eleição.
Roger Pereira - Equipe Bonde