quinta-feira, 25 de junho de 2015

Nota do Diretório Municipal do PSOL-Londrina/PR


O Diretório Municipal do PSOL-Londrina, tomando conhecimento da ocupação na reitoria da Universidade Estadual de Londrina (UEL), feita pelos estudantes desta referida instituição, na noite de 23/06/2015, vem declarar que:

- Compartilha da indignação e revolta de toda Sociedade, diante do desmonte e precarização da Educação, que vem sendo protagonizado pelo governo federal e, com requintes de crueldade e perversão, pelo governo paranaense;

- Reconhece como legítima e extremamente importante a Luta Estudantil, durante todo o processo de Greve dos diversos setores da Educação, que foi desencadeado ao longo dos últimos meses, a fim de reaver e lutar por salários justos aos Servidores da Educação e por condições mínimas necessárias, para uma Educação Pública, gratuita e de qualidade;

- Apoia a Luta Estudantil e a atual ocupação na reitoria da UEL, bem como suas pautas reivindicatórias (vide http://greveestudantiluel.tumblr.com/…/estudantes-da-uel-ma…), que não têm nada de impossíveis, utópicas ou presunçosas; antes, demonstram a modesta intenção de promover a dignidade da comunidade universitária, como também dar uma chance ao governador do Paraná, para que cumpra minimamente suas agendas e expedientes na área da Educação.

Sendo assim, o PSOL-Londrina se solidariza com a Luta engendrada pelos Servidores, Professores, Trabalhadores e Estudantes, clamando a toda Sociedade para que também apoie e se solidarize com estas Guerreiras e Guerreiros, cientes de que essa e outras batalhas que ecoam na história, nunca voltam vazias.



sábado, 11 de abril de 2015

Acabou março mas não acabou a luta feminista!

É um privilégio enquanto mulheres feministas militarmos em uma cidade com tantos coletivos e organizações políticas que pautam a nossa luta. Nos últimos 3 anos, vimos conseguindo não só expandir o número de mulheres organizadas, como qualificar o debate e a agenda de luta, o surgimento de novos coletivos e fortalecimento dos já existentes demonstram a pluralidade de pautas e de entendimentos políticos tornando muito salutar a nossa militância na cidade. 

Hoje temos a Rede Feminista de Saúde, o Núcleo de Mulheres e Gênero “8 de Março” do PSOL, a Marcha Mundial de Mulheres construída majoritariamente por mulheres do PT, o Coletivo Mieta Santiago das estudantes do curso de Direito e o Coletivo UMA Psy das estudantes do curso de Psicologia, ambos da UEL, temos também o Movimento Mulheres em Luta construído pelas mulheres do PSTU e militantes independentes, o Coletivo Maria Vem Com A Gente, o Setorial de Mulheres da APP, o Coletivo Primavera Radical, o Coletivo EVA, este último ponto de partida para a organização da Marcha das Vadias na cidade desde 2012 e o grupo Elitytrans, que pauta a luta das pessoas transgêneros e transexuais em Londrina. 

Combatendo o sectarismo, a partir das pautas que nos unem enquanto mulheres, respeitando as características inerentes a cada grupo devido sua classe social, etnia, orientação sexual e identidade de gênero, nos últimos anos conseguimos construir atividades na data de 8 de março de modo a pautar as nossas demandas.

Neste ano de 2015 não foi diferente, de modo amplo e democrático definimos em assembleia que os temas trabalhados seriam: o combate a violência obstétrica, a luta contra o abuso e exploração sexual de mulheres e meninas e a luta por direitos trabalhistas das servidoras do estado do Paraná. Essas três demandas tiveram origem na própria sociedade e foram canalizadas através das mulheres que se dispuseram a organizar o ato do 8 de Março. 

Ao longo dos últimos 2 anos, o Fórum Popular de Saúde de Londrina e Região, o Núcleo de Mulheres e Gênero “8 de Março” do PSOL e a Rede Feminista de Saúde vem recebendo uma série de denúncias sobre violência obstétrica cometidas nas maternidades públicas e particulares da cidade assim como em outros serviços de atenção básica e de atendimento de urgências e emergências. 

As mulheres organizadas em torno da luta pelo parto humanizado, as doulas e outras profissionais de saúde sensíveis a causa vem tentando dar uma resposta a essa demanda urgente feminina, que atinge uma em cada 4 mulheres. Tornou-se então primordial que déssemos visibilidade a esta pauta, visto que grande parte da sociedade não tem contato com o tema, e as mulheres, por desconhecer a definição deste tipo de violência contra a mulher, sofriam caladas, sem saber como denunciar e se deveriam denunciar a violência contra seus corpos, a negação de sua autonomia e dos seus direitos durante o pré-natal, parto e puerpério. 

Em Londrina há cerca de 20 nascimentos por dia, isso significa que 20 mulheres parem todos os dias em nossa cidade e que 5 delas tem seus corpos e suas decisões desrespeitados e violados pelos profissionais de saúde e pelos serviços que as atendem. Devemos lembrar que a maioria das mulheres que sofrem esse tipo de violência são as mulheres adolescentes, negras, pobres e com baixo acesso à educação, ou seja, quem mais deveríamos proteger e acolher. 

É de suma importância que a sociedade londrinense se dê conta deste tema, visto que, para todos nós existirmos, tivemos que nascer, e o nascimento implica necessariamente a abordagem ao corpo e a vida de uma mulher, podendo ser da forma mais respeitosa e humana possível ou não, e cabe a nós, sociedade civil cobrarmos do poder público que intervenha nos serviços de saúde para que nenhuma mulher mais tenha seus direitos humanos desrespeitados durante a gestação, parto e puerpério. 

A partir da atividade realizada no Calçadão, foi montado um dossiê com as denúncias de violência obstétrica em Londrina que deverá ser encaminhado nas próximas semanas aos órgãos públicos e instâncias competentes. 

Da mesma forma, a luta contra o abuso e exploração sexual de meninas e mulheres adolescente e adultas é de fundamental importância para nossa cidade, se queremos de fato vivermos em uma cidade mais justa e digna. Essa foi a pauta trazida pelas mulheres da Marcha Mundial de Mulheres por estarem em contato direto com mulheres e meninas em situações onde ocorrem este tipo de crime. 

Nossa cidade compõem uma rota de tráfico de pessoas, armas e drogas conforme já noticiado pela mídia nacionalmente (vide matéria http://www.bonde.com.br/?id_bonde=1-3--697-20100819 ). 

Majoritariamente as pessoas traficadas são mulheres e que acabam vitimadas pela exploração sexual, com possibilidades remotas de saírem sozinhas dessa situação se não houver de fato interferência do poder público. De modo semelhante, há um grande aliciamento de meninas e adolescentes para a prostituição e redes de pedofilia, e devemos lembrar que essa violência ocorre principalmente contra as meninas pobres e negras, das regiões socialmente mais vulneráveis da cidade. 

No dia 29 de janeiro deste ano, Marcelo Caramori, assessor do governo do Paraná, que trabalhava como fotógrafo do governo em Londrina foi preso em Londrina em uma operação do GAECO que investiga a participação de servidores públicos em casos de exploração sexual de crianças e adolescentes na cidade. 

De modo similar à exploração sexual, mais de 90% dos estupros e abusos sexuais são cometidos contra mulheres e meninas e quase metade dos casos ocorre na infância e adolescência das vítimas, sendo causados por homens de confiança da família e dessas mulheres. 

Lutar contra esse crime que destrói a vida de milhares de meninas e mulheres e dar visibilidade a essa luta é fundamental se queremos transformar nossa cultura machista, misógina e patriarcal que permite que esses crimes continuem ocorrendo no seio das famílias londrinenses, com a conivência de quem mais deveriam protege-las e com a ineficiência e descaso do poder público. 

Tão importante quanto as outras duas pautas de luta expostas acima, está a luta pela manutenção e expansão dos direitos trabalhistas das servidoras do estado do Paraná, e esta pauta foi trazida pelo Movimento Mulheres em Luta e pelo Setorial de Mulheres da APP. 

Ainda hoje, mulheres chegam a receber apenas 60% do salário pago aos homens para executar a mesma função, indiferente aos anos de estudos essa diferença salarial também é encontrada entre as mulheres com ensino superior completo. 

Sabemos também que quanto menor o grau de escolaridade maior a diferença salarial de acordo com o gênero, e se a mulher for negra também receberá menos do que uma mulher branca e muito menos que um homem branco para fazer o mesmo trabalho. 

Além da questão básica que é o salário, outros direitos trabalhistas são negados as mulheres todos os dias, como licença maternidade adequada, espaço para amamentação nas empresas, estabilidade no trabalho em caso de gestação e creches para bebês e crianças pré-escolares. 

Passado o período reprodutivo, a mulher enfrenta outras violações de seus direitos enquanto mulher trabalhadora, principalmente referente a aposentadoria e direito a pensão, lembrando que são as mulheres as maiores atingidas nos cortes previdenciários pois tem uma expectativa de vida maior que os homens, e nesse período a maior parte delas vivem com doenças crônicas próprias do envelhecimento. 

Tendo realizado essas reflexões a respeito da escolha temática das nossas atividades do 8 de Março de 2015, nossa missão é prosseguir com as intervenções na cidade, lembrando que devido à chuva, não foi possível realizar uma passeata no centro de Londrina chamando as mulheres trabalhadoras do comércio para se somarem a nós e também ficamos impossibilitadas de realizar uma panfletagem sobre os três temas trabalhados na Feira do Cincão, importante espaço público na periferia de Londrina, espaço este fundamental para o diálogo com as mulheres que moram nos locais mais afastados do centro da cidade e que não compõem a comunidade universitária. Para além dessas duas atividades, seguimos coesas para o planejamento das atividades dos próximos meses, como por exemplo, a Marcha das Vadias. 

Há muito a ser feito, apesar da Lei do Feminicídio ter sido aprovada, grande parte das mulheres ainda não consegue proteção sob a Lei Maria da Penha; a cada 12 segundos uma mulher é estuprada no Brasil; a cada 2 horas uma mulher é morta no país e na maior parte dos casos, esse crime acontece em ambiente doméstico por homens com quem possuem vínculo afetivo e/ou sexual; uma em cada 7 mulheres brasileiras tem o direito ao próprio corpo negado e recorre ao abortamento inseguro por não desejarem levar adiante uma gestação correndo o risco de morrerem completamente desamparadas, ficarem com sequelas graves, ou ainda, serem exploradas pelas redes de aborto clandestino, quando deveriam ser prontamente amparadas e sua saúde e seus direitos sobre si próprias garantidos. 

Esse quadro é responsabilidade direta dos governos à medida em que eles não apresentam políticas públicas que tenham a capacidade de combater essas violações em sua origem. Daí o nosso compromisso em explicitar e dar visibilidade a essas contradições e de fortalecer cotidianamente o movimento de mulheres propondo tanto soluções imediatas mas também pensando estrategicamente, a longo prazo, para a construção de uma sociedade mais justa e sem opressões. 

Seguimos na luta, não há machismo que resista à nossa unidade e à nossa sororidade. Quando uma mulher avança, nenhum homem retrocede! 

Núcleo de Mulheres e Gênero “8 de Março” do PSOL Londrina

sábado, 21 de março de 2015

Reunião para novos filiados!

Evento criado galera! Convidem todos os amigos que vocês sabem que estão próximos do partido, que estão querendo se filiar, que ainda tem dúvidas.. vamo lá galera!

Reunião de apresentação do PSOL Londrina
Sábado, 28 de março às 14:00
Rua Piauí, 106, sala 03., Londrina

Reunião do Diretório Municipal do PSOL Londrina

Olá a todos e a todas.

A próxima reunião do Diretório Municipal de Londrina acontecerá no dia 22 de março, domingo, a partir das 14h na sede do Partido. Por enquanto, temos a proposta de pauta:

- Informes
- Conjuntura Nacional/Estadual
- Secretaria Geral e Finanças
- Núcleos: repasses e organização do Núcleo de Educadores
- Londrina: organização e planejamento

Até  lá. Abraços,
Patrícia.

domingo, 15 de março de 2015

Defender a Petrobras e ir à rua protestar estão no ideário e na prática do PSOL. Mas as motivações dos que convocam os atos para os dias 13 e 15 não nos convencem, como partido, a deles participarmos.
O PSOL entende que o lugar do povo brasileiro não é nem reforçando as forças conservadoras, nem tampouco apoiando o governo atual e suas medidas. É ocupando as ruas para exigir o fim do pacote de austeridade, o fim dos reajustes das tarifas públicas e dos combustíveis, o arquivamento dos projetos que representam retrocesso de direitos e a punição de todos os envolvidos nos escândalos de corrupção da Petrobras, tanto do período FHC quanto Lula e Dilma.
Leia nota em que o PSOL reafirma que a saída da grave crise é pela esquerda:http://bit.ly/1aIkVkP
Confira também o artigo do líder do PSOL na Câmara, deputado Chico Alencar, sobre os atos convocados para esta sexta-feira (13) e para o próximo domingo (15):http://bit.ly/1Mylb3m


Núcleo de Cidades do PSOL Londrina convida:

Núcleo de Cidades do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL Londrina) convida: reunião dia 16 de março as 19 horas na sede- Rua Piauí, 106 - sala 3

Pauta: PR 445; e doações de terreno pela prefeitura para o privado; 

Compareçam para debater a cidade!


quarta-feira, 4 de março de 2015

Dia da Mulher no calçadão de Londrina

Neste 8 de março nossa homenagem vai principalmente às trabalhadores do servidorismo público.
Diante de tantos ataques que o governo estadual de Beto Richa (PSDB) vem fazendo nos serviços público como Educação, Saúde e Segurança, as mulheres, que são maioria nestas categorias, tomaram a frente desta luta e mostram que em nossos direitos ninguém mexe.
O fim de semana será de muita luta!
Sábado de manhã (07):
9h às 12h - Barracas no calçadão com debates, panfletagens, vídeos, intervenções e muito mais.
Sábado à tarde:
13h - Grande Ato das Trabalhadoras do Servidorismo Público com apoio de toda a comunidade.
Concentração na frente do Banco do Brasil no Calçadão
Encerramento na Concha Acústica com atrações artísticas de mulheres.
Domingo (08):
Panfletagem na feira do Cincão.
Todas à luta!

Vamos debater a greve no PR? Venha a nossa atividade do núcleo de formação política do PSOL Londrina

Olá, pessoas!

Lembrando que no dia 7 de março, no próximo sábado, realizaremos mais uma atividade organizada pelo Núcleo de Formação Política do PSOL Londrina.

Dessa vez, o assunto vai envolver temas levantados nessa conjuntura de mobilizações, de luta por direitos e greve no Paraná, mas na tentativa de extrapolar a análise também para o Brasil.

Contaremos com a contribuição da Andrea Caldas, professora da UFPR e do Rafael Kenji, militante do PSOL Londrina, também professor.

É essencial a presença de todo mundo e que todo mundo ajude na divulgação da atividade, vias redes sociais, mails, telefonemas, etc.

Abraços.

sábado, 21 de fevereiro de 2015

Todo apoio à luta dos professores e servidores estaduais do PR



Abaixo a repressão, abaixo a retirada de direitos

Nesta tarde de quinta-feira, 12 de fevereiro, a tropa de choque do governador tucano Beto Richa dá outra demonstração de como os governos da ordem e do ajuste neoliberal pretendem solucionar a crise: com brutal repressão sobre os professores e servidores em greve e ainda para garantir a entrada dos deputados vendidos e anti-populares no prédio da Assembleia Legislativa. O objetivo é instalar uma sessão para tentar aprovar de costas para o povo um amplo pacote de retirada de direitos.
Os professores estaduais estão em greve, outros setores do funcionalismo também, lutando contra um pacote que praticamente liquida com direitos e conquistas históricas dos servidores.
O governo tucano do estado, que sempre pretendem ser mais realistas do que o rei, seguem ao pé da risca a lógica que se alastra por quase todos os governos em todas as esferas: querer solucionar a grave crise econômica e social defendendo os interesses do capital e do mercado financeiro. 
Os banqueiros não param de lucrar, o Orçamento da União não para de ir para o pagamento dos juros da dívida pública, centenas de milhões de reais correm pelos rios da corrupção, enquanto isso falta água, pois os rios secam e o descaso com o investimento em infra-estrutura cobra agora um preço alto, falta energia elétrica, a educação e saúde dão novo passo para o colapso, reforma agrária e reforma urbana passam longe da agenda de governos como Dilma Roussef e Beto Richa. 
Mas está crescendo a resistência, a luta dos trabalhadores, a luta popular.
Neste momento desenvolve-se no Paraná um capítulo importante dessa resistência. 
É imperioso uma ampla solidariedade nacional em defesa das greves dos servidores públicos do estado, das suas ações massivas e um repúdio categórico à repressão da tropa de choque.
É preciso pronunciamento de entidades sindicais, dos movimentos populares, dos partidos e parlamentares em nível nacional denunciando as ações truculentas no Estado. É preciso denunciar esta vergonha de que uma maioria de deputados precise da tropa de choque para conseguir aprovar o ajuste neoliberal no estado.

Todo apoio a greve e ocupação dos professores e servidores estaduais do PR! 

Abaixo a retirada de direitos!

Abaixo a repressão policial!

Executiva Nacional do PSOL,
12 de fevereiro de 2015

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

Nota do Diretório Municipal do PSOL Londrina sobre a greve geral no Estado do Paraná

Contra as medidas antipopulares do governo Beto Richa: solidariedade e apoio aos trabalhadores em greve!

Reeleito para um novo mandato com o apoio de 17 partidos (PSDB, PROS, DEM, PSB, PSD, PTB, PP, PPS, PSC, PR, Solidariedade, PSDC, PMN, PHS, PEN, PTdoB), o governador Beto Richa (PSDB) vem utilizando a maioria parlamentar de que dispõe na Alep (Assembleia Legislativa do Paraná) para impor aos trabalhadores e população paranaense em geral um verdadeiro “pacote de maldades”. O exemplo mais evidente do modo tucano de governar pode ser visto na forma como Richa vem tratando a educação pública, que sofre um desmonte sem precedentes na história do Paraná.

Logo após as eleições, o governo deixou de encaminhar o chamado Fundo Rotativo (valor destinado ao custeio de despesas de manutenção e compra de materiais) às escolas. O governo também está fechando turmas e turnos escolares, ocasionando a superlotação das salas (algumas com mais de 50 alunos!). Salas de reforço escolar e projetos como o CELEM  (Centro de Línguas Estrangeiras Modernas) também estão sendo fechados. O atraso e não pagamento das férias, promoções e progressões dos professores e funcionários é mais um exemplo do descaso com a educação e os trabalhadores.  A drástica diminuição do número de professores e funcionários, bem como a não contratação de novos profissionais (aprovados em concurso ou contratados em regime especial), agravam ainda mais a situação da educação pública paranaense, prejudicando de forma direta professores, funcionários e alunos. Além disso, 29 mil professores PSS (regime especial) continuam sem receber suas rescisões de contrato.

No início do mês de fevereiro, o governo apresentou um novo pacote de medidas por meio das mensagens legislativas 001/2015 e 002/2015, que autoriza a utilização do fundo previdenciário destinado a garantir a aposentadoria dos funcionários públicos como orçamento regular do estado (são 8 bilhões de reais que serão apropriados pelo governo, o que compromete seriamente as aposentadorias dos trabalhadores); instauração de plano complementar para a previdência (Prevcom); drástica redução do teto para aposentadorias; extinção dos quinquênios e diversos outros cortes no plano de carreira do funcionalismo. No caso da educação, tais medidas preveem a extinção do atual plano de carreira e a limitação do auxílio transporte e das licenças especiais. Com o encaminhamento das mensagens legislativas, outras categorias de trabalhadores do serviço público (universidades, saúde, agentes penitenciários, entre outros) se somaram à mobilização dos professores e funcionários da educação básica.

Por tudo isso, é bastante evidente que a austeridade pregada pelo governo paranaense é somente para a população e os trabalhadores, uma vez que os deputados e o próprio governador reajustaram seus salários em 30% no início do ano (Beto Richa recebe o maior salário entre todos os governadores do país), isso sem falar no aumento de quase 300% no valor gasto com o pagamento dos salários dos cargos comissionados do governo. No intuito de aprovar na Alep as medidas que precarizam e retiram direitos dos professores e demais trabalhadores do setor público, o governo e sua base aliada promovem verdadeiros “tratoraços”, com a aprovação de importantes projetos de lei em tempo recorde, sem estabelecer diálogo algum com a população e os trabalhadores.

O PSOL/Londrina declara solidariedade e apoio à justa e necessária greve dos trabalhadores do setor público do Paraná contra as medidas de Beto Richa e sua base aliada! Somente a mobilização e união dos trabalhadores em luta poderá barrar os desmandos do governo tucano! 

Lutar é preciso! Por mais direitos, por um futuro melhor!

Diretório municipal do PSOL/Londrina.
10 de fevereiro de 2015.

domingo, 1 de fevereiro de 2015

Melissa Campus na Folha de Londrina

31/01/2015 -- 00h00

SUS: travestis e transexuais poderão usar nome social

Resolução assinada pela Sesa determina mudança nos serviços públicos de saúde do Paraná

Lis Sayuri
Melissa Campos e seu Cartão SUS provisório: militante cobra que alteração seja implementada em outros serviços
Londrina - Travestis e transexuais de todo o Paraná poderão, agora, usar seus nomes sociais nos serviços do Sistema Único de Saúde (SUS). Apesar de haver uma portaria de 2009 do Ministério da Saúde (MS) que já preconiza esse direito, segundo a Secretaria Estadual de Saúde (Sesa), muitos serviços do Estado não respeitavam essa determinação. Diante disso, o secretário da Saúde, Michele Caputo Neto, assinou uma resolução nesta semana que garante o uso do nome. Sendo assim, torna-se obrigatória a adoção da nova medida no cadastro. O nome social é a forma como travestis e transexuais escolhem ser chamados publicamente. Não substitui, porém, o nome civil, que vai na identidade.

Segundo a representante do Coletivo ElityTrans em Londrina, Melissa Campos, a inserção do nome social nos vários cadastros é uma luta constante para os transexuais e travestis. "É nosso nome e como nos apresentamos à sociedade. Ter o uso do nome social reconhecido é dar um mínimo de respeito a quem está passando ou passou pela transformação física ou de gênero. Felizmente, estamos tendo uma boa experiência e aceitação no município com relação aos serviços de saúde", comenta ela, acrescentando, contudo, que com relação a outros serviços como escolas e bancos, por exemplo, ainda há muito trabalho de conscientização a ser feito.

Usuária do SUS, Christiane Lemos, de 52 anos, diz que cada conquista deve ser comemorada, principalmente quando se trata de direitos básicos. "Tenho a imagem física de uma senhora e é muito constrangedor ser chamada pelo nome civil no meio de pessoas desconhecidas. Todos olham com preconceito e estranhamento. Cheguei a mudar minha carteirinha do SUS, mas, em vez de nome social, veio escrito ‘apelido’. A intenção foi boa, mas ainda assim falta sensibilidade", argumenta. Ela lamenta que outros documentos pessoais não levem o nome social, como a carteira de motorista: "Muitas pessoas ficam em choque e isso traz uma sensação ruim. Sermos respeitados é questão de dignidade".

Para a advogada e pesquisadora Gabriela Rondon, do Instituto de Bioética, Direitos Humanos e Gênero (Anis), as medidas de implantação do nome social ainda são localizadas e pouco integradas no Brasil. "Mesmo as poucas iniciativas de utilização do nome sofreram dificuldade de implantação. Desde a portaria do MS, os funcionários não sabem ao certo como fazer, preencher o cadastro. Enfim, não é uma questão apenas de portaria, normas ou resoluções, mas também de capacitação técnica e, sobretudo, compreensão da importância dessa medida", comenta ela, lembrando de outras iniciativas como a do Ministério da Educação que, pela primeira vez, permitiu o uso do nome social nas provas do Enem 2014.
Marian Trigueiros
Reportagem Local fonte: 
http://www.folhaweb.com.br/?id_folha=2-1--3400-20150131

sábado, 31 de janeiro de 2015

Convocatória Núcleo de Mulheres e Gênero do PSOL Londrina

Olá companheirxs! Nesta terça feira, dia 03 de fevereiro teremos nossa primeira reunião do ano as 19 horas na sede.


Sugestão de pauta: dia da mulher, planejamento, transversalidade do feminismo no PSOL Londrina;
 


Saudações feministas!

sábado, 24 de janeiro de 2015

Cadê a Duplicação da PR 445, Senhor Governador?



  A população que mora na região sul de Londrina (Cafezais, Vivendas do Arvoredo, Conjunto das flores, Acapulco, Tarobá) merece respeito. A duplicação da PR 445 não foi concretizada, todas as obras estão paradas. A população tem se arriscado diariamente para atravessar a PR 445, seja para trabalhar nas empresas do entorno, seja para levar os filhos na escola. Não precisa ser profissional da área para notar as enormes rachaduras e infiltrações dos viadutos, várias obras paradas em vários trechos da rodovia demonstram o descaso da Gestão Beto Richa (PSDB) com toda a população londrinense, e não só com a população que mora perto.

  No projeto de duplicação da rodovia não há passarelas, reinvindicação antiga dos moradores, não há tampouco ciclofaixas ou ciclovias para os ciclistas que arriscam suas vidas todos os dias para trabalhar.
  Agora restam dúvidas, é culpa da Grande Empreiteira Sanches Tripoloni? Ou da Gestão Beto Richa? O Senhor Governador passeou de ‘’jardineira” no dia do aniversário de Londrina na PR 445, mas não passeou aqui na região sul de Londrina.
  Outro fato que merece destaque é que o secretário de fazenda Luiz Carlos Hauly na época (PSDB) garantiu que todas as verbas para a finalização do projeto estava planejada e garantida. Verdade ou mentira? As obras que deveriam ser entregues no ano de 2014 parece que não terá fim, já que já houveram várias prorrogações de prazo, a última prorrogação foi para julho de 2015, mas quem passa todos os dias por ali vê que tudo está parado!

A população continuará fazendo os atos e tem indicação de reunião com o DER.

Precisamos de respeito e finalização das obras Senhor Governador!

Núcleo de Cidades do PARTIDO SOCIALISMO E LIBERDADE (PSOL LONDRINA)


domingo, 18 de janeiro de 2015

Tanto os Governos do PT e do PSDB fazem mal à saúde da população londrinense!


Londrina pede Socorro! Está em veiculação na mídia local o problema que a saúde pública vem apresentando nos últimos dias, principalmente com relação ao sistema terciário de saúde (hospitais públicos). O Ministério da Saúde do Governo Dilma (PT) no mês passado repassou com atraso os recursos para a saúde pública e quando chegou a parcela veio somente uma parte (70%) vindo somente o restante dias depois, ignorando que o município tem que fazer repasses para fornecedores e datas para que estes acertos aconteçam. Neste mês a mesma história se repete e o atraso no repasse novamente acontece, agravando o sistema terciário no município, que também é polo para outras regiões do Paraná e para outros estados brasileiros. Ou seja, a população londrinense está pagando a crise que o capitalismo brasileiro passa, pagando juros da dívida pública e cortes nas áreas críticas como saúde e assistência.
Para piorar o Estado do Paraná (PSDB) também se omite e esconde os problemas, nos jornais de grande veiculação relatou que o Hospital Zona Norte operava normalmente hoje, o que é uma inverdade. Ao invés do próprio governo fazer a gestão da contratação dos profissionais médicos via concurso público, viabilizando o vínculo destes médicos com a população, faz diferente, quarteiriza a saúde por meio do consórcio CISMEPAR, que contrata empresas jurídicas para a contratação de médicos. Se o próprio governo do Estado fizesse a contratação via concurso público certamente não estaríamos passando pela situação que estamos agora. Médicos do Hospital Zona Norte cruzaram os braços hoje e o hospital obviamente não abriu para a população porque desde novembro estes profissionais estão sem pagamento.
A falta de salários, Governo do Estado (Beto Richa) e Presidenta Dilma compromete o atendimento, os médicos trabalham desmotivados e certamente não conseguirão prestar atendimento com qualidade. Se faltam médicos, é porque há descaso com os mesmos por falta de condições de trabalho principalmente, e muitos vão procurar melhores locais de trabalho em breve.
Há relatos de profissionais de saúde que trabalham nos hospitais secundários de Londrina que já há desmarcações de consultas, cirurgias eletivas (para piorar as longas filas que já existem em Londrina, como a da fila da ortopedia, com mais de 20 mil pessoas aguardando), e além do mais há falta de produtos médicos hospitalares, como fio de sutura para realização de cirurgias, comprovado através de denúncias via fórum popular de saúde de Londrina e Região.
A população londrinense precisa de comprometimento dos Governos! Pela contratação dos médicos dos hospitais públicos de Londrina via concurso público!

Núcleo de Saúde do Partido Socialismo e Liberdade de Londrina e Região (PSOL)