O Diretório Municipal do PSOL Londrina vem por meio desta repudiar a condução do projeto Crack é possível vencer em nosso município, em detrimento de instâncias de participação popular, como as reuniões que acontecem, por exemplo no grupo de trabalho em saúde mental no ministério público de Londrina com a própria gestão e movimento popular.
O município recebeu mais de 10 milhões em recursos, dentre estes recursos, aparato policial na primeira etapa, parecendo mais emergencial que outras áreas como saúde, assistência social, e lazer. Com bases móveis equipadas com câmeras de videomonitoramento, motocicletas, carros, pistolas elétricas e sprays de pimenta.
Ou seja, a gestão Kireeff tem priorizado o debate da repressão no primeiro momento, ao invés de se preocupar com a nova sede do CAPS Ad que está desafada em termos de infraestrutura e recursos humanos, e que precisaria de uma nova sede, e ampliação do Consultório de Rua, por exemplo.
Por isso, reivindicamos que a gestão reveja a postura repressora, que não resolve o problema do usuário de drogas, marginalizado, afastado dos serviços públicos como saúde, assistência social, educação, cultura e lazer, que precisa de tudo menos mais repressão. Colocar viaturas da guarda municipal para acolher usuários é uma inverdade, pois só os afastam, pistolas elétricas e sprays de pimenta só reforçam o ideário dos usuários como criminosos, o que é um equívoco, pensando que o perfil do usuário não é heterogêneo.
Mais Humanização! Mais Acolhimento!
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