A notícia de que nove militantes do MST/SP foram presos na região de Iaras e de que a polícia continua o cerco para efetuar novas prisões constitui-se em mais um inaceitável episódio da ofensiva da criminalização dos movimentos sociais.É a mesma ofensiva que está por trás da CPI dos MST, o mesmo contexto das condenações contra os dirigentes do MTL e do PSOL, assim como nos incontáveis processos contra dirigentes do MLST, ou como na perseguição ao MTST, que luta pela moradia.Trata-se de uma ofensiva global do Estado brasileiro, que também criminaliza a pobreza, persegue e hostiliza implacavelmente a juventude e a população trabalhadora das grandes periferias e subúrbios das cidades brasileiras.Este é o caso da brutalidade da perseguição aos que lutam pela reforma agrária em todo o país. Enquanto isso, o Estado, seus governos e o judiciário simplesmente ignoram a ação criminosa dos latifundiários, do agronegócio grileiro como a Cutrale.O Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) vem manifestar de pronto o seu repúdio a esta perseguição inaceitável aos dirigentes do MST, colocar-se a disposição para o que for necessário na solidariedade ativa para garantir a libertação dos companheiros. E para propor também uma campanha unitária para rechaçar essa ofensiva do estado e do grande capital contra as lutas populares e suas lideranças.Liberdade para os presos do MST/SP!Nenhuma condenação ou prisão dos lutadores da reforma agrária!Fim da perseguição ao MST, MTL, MTST, MLST!Pelo fim da criminalização dos Movimentos Sociais!
Executiva Nacional do PSOL26 de janeiro de 2010
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