quinta-feira, 28 de outubro de 2010
Psol Londrina/Curitiba convida: Debate Arte e Revolução
terça-feira, 26 de outubro de 2010
Marcelo Freixo, deputado estadual do Psol é fonte inspiradora do Tropa de Elite 2!
Foto: www.comunidadesegura.org
Um deputado no olho do furacão
Bruno Huberman
25 de outubro de 2010 às 18:00h
Para o deputado estadual Marcelo Freixo, ser um político ético traz resultado. Em entrevista, discute a segurança pública no Rio deJaneiro e fala sobre o filme Tropa de Elite 2. O sorriso de carioca boa praça engana. Não que o deputado estadualpelo PSOL Marcelo Freixo não o seja, mas quem o vê, a principio,desconfia ser ele o homem que enfrentou a milícia no Rio de Janeiro.Quem conhece a sua história na militância pelos direitos humanos nãose surpreende com a atuação que teve na Assembléia Legislativa.Trabalhou como professor de história em prisões, negociou rebeliões aolado do Bope e em 2006 candidatou-se ao parlamento fluminense paraampliar seu campo de luta. Foi o responsável pela instauração da CPIdas Milícias, que prendeu 275 milicianos e desmontou sua liderança.Freixo não pôde fazer campanha nas áreas de milícia durante a corridaeleitoral deste ano. Seus partidários foram intimidados pormilicianos. Por causa do enfrentamento, se viu obrigado a andar emcarro blindado e com segurança armado. Mesmo prejudicado, foi osegundo candidato a deputado estadual mais votado no Estado. Conseguiu apoio de artistas e intelectuais. A sua atuação como político e ativista inspirou o cineasta José Padilha na criação do personagemFraga no filme Tropa de Elite 2.Na entrevista concedida a CartaCapital, Freixo bateu na gestão dogovernador Sérgio Cabral e no seu “projeto de cidade segregadora” comas Unidade de Polícia Pacificadoras, muros, remoções e barreirasacústicas. E propôs um novo entendimento de segurança pública no Riode Janeiro e no Brasil.
Carta Capital: Por que você disse que teria que sair do país se nãofosse eleito?
Marcelo Freixo: Porque é óbvio, tenho carro blindado, segurança o diainteiro, toda uma estrutura policial em cima do mandato. Nunca fuiintimidado diretamente, mas houve descoberta de um plano de atentado.A polícia civil interceptou alguns planos.
CC: Você anda com medo nas ruas?
MF: Não é medo, é apreensão. Não é um cotidiano normal. Tem lugaresque não posso ir. Não é bom, mas o tempo inteiro eu sabia o que podiaacontecer. Também se perdesse a eleição seria uma vitória de muitosque enfrentamos. Acho que não haveria condições políticas paracontinuar aqui, pela segurança, porque ai sim seria inconsequentecontinuar no Brasil sem uma função pública e ao mesmo tempo seria umrecado da mesma maneira que a minha votação também foi, porque o Riode Janeiro deu uma resposta, se eu não ganhasse também seria umaresposta, inversa.
CC:O que representa para a política carioca você e o Chico Alencarterem sido eleitos com números expressivos, porém os mais votadoscontinuam a ser políticos como Wagner Montes e Garotinho?
MF: Eles foram eleitos em função do acesso a mídia e não por feitosparlamentares. A mídia televisa de um lado e o rádio do outro. O critério de eleição dessas pessoas não é o mesmo do nosso. Não são os mesmos parâmetros e instrumentos.
CC: Você enxerga isso como uma evolução da política carioca?
MF: Eu acho que a nossa votação foi uma resposta muito boa, animadora,tem muita gente vindo falar isso nas ruas. Eu acho o que levou SãoPaulo a votar no Tiririca de maneira irresponsável e inconsequente,aqui no Rio foi uma política mais consequente. Foi um “tô de sacocheio” e votaram em alguém, que mesmo que não tenha uma identidadeideológica, é alguém que tem uma referência republicana, ética. Osquase 178 mil votos que eu recebi não são votos de identidadeideológica com o PSOL, nem os do Chico, mas são várias identidades.
CC: O que é de se esperar do próximo governo Sérgio Cabral?
MF: Eu acho que seja pelo menos razoável, porque foi péssimo oprimeiro governo do Cabral. Um governo marcado pela falência da saúdepública, as pessoas morrem nos hospitais. A saúde pública carioca épalco de escândalos. Superfaturamento de medicamentos… Eu tenho umpedido de CPI apresentado que há quatro meses está dormindo na Casa. Éuma secretaria que dá mais notícia por causa dos escândalos do que dosfeitos, que chegou no seu pior resultado na história do Rio deJaneiro. Nunca antes na história do Rio a saúde pública foi tão ruim.Já que o Cabral gosta tanto do Lula, a gente usa essa expressão.
CC: Por que o Cabral saiu-se tão bem nas urnas?
MF: Ele ganhou a eleição por causa da UPP. Os formadores de opinião noRio resolveram o seu problema de saúde e educação comprando planos desaúde e colocando seus filhos na escola privada. Essa não é umaquestão pública no Rio de Janeiro. A escola pública na situação que está no Rio é uma questão só dos pobres. Eu acredito que esse problemaseja de todas as grandes cidades. O Cabral ganhou a eleição com apropaganda da pacificação, mesmo que isso tenha sido para uma partemuito pequena do Rio de Janeiro. A polícia do Rio é que mais mata emorre no mundo.
CC: Qual a sua opinião sobre as UPPs?
MF: É um projeto de cidade. A UPP só pode ser pensada com a construçãodos muros nas favelas, com as barreiras acústicas que tenta fazer comquem sai do aeroporto e chega a zona sul não veja as favelas e asremoções. O mapa das UPPs é revelador. É o corredor da zona sulhoteleiro, é a zona portuária com o projeto “Porto Maravilha”, é oentorno do Maracanã na avenida Tijuca, a Cidade de Deus e Jacarepaguá,que é a única área em toda Jacarepaguá que não está na mão da milícia.CC: É para gringo ver?
MF: Não é só pra gringo ver não, é pra gringo praticar esporte. É umasofisticação da expressão. É um projeto de cidade segregador. Nãoestou dizendo com isso que nos lugares que tenha UPP não existemavanços, é claro que tem. É claro que é importante não ter o tráficode armas, o tiro e redução de homicídios. É claro que entendo,compreendo e concordo com o morador da UPP que diz que agora estámelhor. Se eu morasse lá também diria isso. Eu entendo o cara dizendo:“eu quero UPP no meu bairro”, é compreensível. Contudo nós temos queter uma leitura do Rio de Janeiro como um todo. O mapa das UPPs mostraque não é um projeto de segurança pública, é um projeto de cidade.Porque essas áreas são para 2014 e 2016 e no mesmo Rio de Janeiro, como mesmo governo, nós temos a polícia matando três pessoas por dia. Apolícia do Rio é a que mais mata e morre no mundo. O Rio não estápacificado.
CC: Você enxerga alguma solução para a segurança pública fluminense?
MF: Claro que tem saída e não é o Galeão. Primeiro porque a segurançapública não é um debate de polícia, é um debate de política. Você temque enfrentar as milícias, por exemplo. Os líderes foram presos depoisda CPI das Milícias, mas elas continuam crescendo territorialmenteporque os seus braços econômicos não foram cortados por esses mesmosgovernos. Precisa pagar melhor a polícia. A polícia do Rio tem umsalário de miséria. O salário do policial do Rio só é maior do que osalário do policial de Alagoas. Não tem corregedorias e ouvidoriasfuncionando. A ouvidoria do Rio é surda. Não tem aproximação dapolícia com a comunidade, apenas tem nas zonas de UPP que é menos de1% do território do Rio, em todas as outras a polícia mantém umcontrole. Nós vivemos um apartheid sem precisar do muro. Esseselementos centrais o governo Cabral não desenvolveu. Não adianta dizerque avançou na segurança pública sem ter avançado nesses pontos. Queavanço é esse? Você escolheu algumas áreas de obediência e diz que oRio está pacificado? Apenas as áreas que interessam ao capital.
CC: Você acha que existe um processo de criminalização da pobreza?
MF: É histórico, claro que sim. Você criminaliza a pobreza e osmovimentos sociais. Para o Estado manter as relações autoritárias queele mantém, nos setores pobres, só faz isso disputando hegemonia. Sófaz isso dando um caráter de naturalidade a ação repressora do Estado.Isso só pode ser feita com a produção do medo. A produção do medo é ogrande instrumento de criminalização da pobreza.
CC: Existe uma programa do Estado em criminalizar a pobreza?
MF: É o Estado. A criminalização da pobreza é provocada pelo Estado.Isso não é provocado pelo Eike Batista, por mais imbecil que ele seja.Isso é provocado pelo Estado. É a lógica da segregação provocada peloEstado, quando pega a escola pública e faz ela ser a penúltima piorescola pública do Brasil, só perdendo para o Piauí. É quando faz seu CEP ser determinante na dignidade humana. A dignidade no Rio vem com amaresia. Se você estiver distante da maresia a dignidade vai sumindo.
MF: Mais ou menos, na verdade o programa original do Lula, de 2002,que eu ajudei a fazer, prevê a Secretaria Nacional de SegurançaPública, que já existe, só que o projeto original prevê que fossevinculado ao presidente da República e não vinculado ao Ministério deJustiça como é hoje. Isso foi uma mudança, no meu ponto de vista,equivocado. Por que não há debate no Brasil mais importante do que asegurança pública, por uma razão: as pessoas precisam ser mantidasvivas. Nós temos em curso no Brasil hoje um genocídio acontecendosobre a juventude pobre e negra. Isso tem que ser responsabilidade dopresidente da República, mesmo que a responsabilidade das açõespoliciais sejam do governo do Estado. Segurança pública não é ação depolícia. Precisamos mudar o nosso conceito de segurança, uma sociedadesegura não é uma que tem muita polícia, mas é uma que desenvolve umacultura de direitos, ai a responsabilidade é sim do presidente.
CC: O que você achou do Tropa de Elite 2?
CC: Você acha que o diretor tratou bem o problema das milícias?
MF: Eles estudaram muito as milícias. Eles acompanharam todo o nossotrabalho no gabinete, acompanharam a CPI. O Braulio Mantovani, queescreveu o roteiro, assistiu a todos os DVDs da CPI, fizemos variasreuniões, estudaram e debateram o roteiro com diversos setores.Tiveram muito trabalho antes do filme ser filmado, isso eu possotestemunhar. É um belo instrumento para saber o que queremos do Rio deJaneiro. Isso não é algo exclusivo nosso, o que leva o Rio a ter asmilícias existe em qualquer lugar do Brasil.
CC: E do personagem Fraga, interpretado pelo Irandhir Santos, que oPadilha diz ter se inspirado em você?
CC: E como foi viver as situações do personagem no filme?
MF: Nem todas aquelas cenas correspondem a realidade. A começar pelaminha mulher, que nunca foi casada, nem com o Capitão Nascimento, nemcom o Wagner Moura. E a cena do presídio, de todas, é a mais distanteda realidade. A cena do colete aconteceu, quando decidia se entravacom colete ou não. Negociei dezenas de rebeliões, não sei a conta. Asnegociações aconteciam com o Bope, boa parte delas, mas comnegociadores do Bope que iam me buscar em casa de helicóptero. Nuncahouve uma tentativa de brecar a minha entrada nas prisões, muito pelocontrário, o Bope me chamava para fazer essas negociações. Eu trabalhohá vinte anos com os presos, chamo eles pelo nome, sei quem são, temum respeito muito grande. Trabalhei como professor de história nacadeia durante muitos anos. Para negociação isso é muito importante epara todas as negociações que nós fizemos nunca houve um preso ferido,nenhum problema.
quinta-feira, 14 de outubro de 2010
Diretório Municipal convida: avaliação e Balanço de Campanha: percepções e perspectivas após as eleições
Data: 16/10/10
Local: Sindiprevs Rua Jorge Casoni, 2575
Horário: 14h
Mesa: Moacir Lopes- Militante do Psol e Diretor da Fenasps (à confirmar)
Candidatos: Valmor Venturini, candidato ao Senado (confirmado)
Jackeline Aristides, candidata à deputada estadual (confirmada)
José Francisco Galvão, candidato à deputado estadual (à confirmar)
* Com contribuições de Marco Antônio Rossi, militante do Psol e cientista
político (à confirmar).
Lembrando que militantes, simpatizantes, filiados e não filiados podem participar!!!
Att
Jackeline Aristides- Presidenta do DM Londrina
terça-feira, 5 de outubro de 2010
Psol tem saldo positivo nas eleições pelo Brasil!
Nossa maior alegria se deu no Rio. Chico Alencar foi o segundo candidato a deputado federal mais votado do Estado, com 240.724 votos. Com isso, conseguimos eleger ainda Jean Wyllys. A Câmara federal também continuará contando com a presença e a luta de Ivan Valente, que se reelegeu com 189.014 votos em São Paulo.
A Região Norte mostrou a força e confiança no PSOL elegendo Randolfe como o senador mais votado do Amapá. No Pará, além da vitória de Marinor Brito para o Senado, comemoramos o grande resultado de Edmilson Rodrigues, o deputado estadual que recebeu o maior número de votos da população.
As Assembleias Legislativas do Rio de Janeiro e São Paulo também permanecerão com a presença do PSOL. No primeiro Estado, Marcelo Freixo se reelegeu como o segundo deputado estadual mais votado e terá a companhia de Janira Rocha. No segundo, Carlos Giannazi, poderá dar sequência à sua luta pela educação pública de qualidade com sua reeleição ao cargo.
Foto: Da esquerda para a direita, de cima para baixo, Chico Alencar, Ivan Valente, Jean Wyllys, Randolfe, Marinor Brito, Marcelo Freixo, Carlos Giannazi e Edmilson Rodrigues.
Fonte: psol nacional
domingo, 3 de outubro de 2010
Mais um eleito do PSOL, agora um SENADOR
No Pará grandes possibilidades de deputados estaduais serem eleitos
PSOL faz mais um deputado estadual no Rio de Janeiro
PSOL deve ampliar bancada de deputados federais
Faltam poucas horas para o final das eleições
Vamos lá todos votar na legenda do PSOL 50, são homens e mulheres que fazem a diferença!
Londrina tem 3 candidatos, Valmor Venturini Senador 500, Jackeline Deputada Estadual 50150 e José Galvão 50555 também Deputado Estadual.
acesse o blog das nossas candidaturas
www.jackeline50150.blogspot.com
www.valmor500.com.br
PSOL - Partido Socialismo e Liberdade - 50
sexta-feira, 1 de outubro de 2010
Carta do PSTU em apoio ao candidato Valmor Venturini ao senado pelo Psol Paraná!
PARA O SENADO, VOTAMOS EM TIMOSSI (PSTU) E VALMOR (PSOL)
Como é de conhecimento de todos, nessas eleições, vamos votar em dois Senadores.
Aqui, no Paraná, o PSTU optou por lançar apenas um candidato ao Senado, TIMOSSI (160). Participante das lutas pela moradia em nosso estado e militante ativo do PSTU, Timossi defenderá os interesses da classe trabalhadora e do povo pobre. A sua candidatura é um orgulho para o nosso partido e a certeza de que é necessário mudar para avançar na construção de uma sociedade socialista.
Para o segundo voto, indicamos o candidato Valmor (500) do PSOL, liderança dos movimentos populares em Londrina. Junto ao nosso companheiro socialista, TIMOSSI (160), é o que representa o programa da esquerda em nosso Estado para as cadeiras ao Senado.
Nossa decisão está baseada na lição histórica de luta dos trabalhadores, que demonstrou que a unidade na ação é necessária. E que a unidade da esquerda nas lutas e nas eleições, sempre que possível, ajuda a avançar na construção de uma sociedade sem exploração e que privilegie os interesses dos trabalhadores.
Por isso, chamamos a todos a votarem, no dia 03 de outubro, em:
Presidente: Zé Maria (PSTU) - 16
Governador Avanilson (PSTU) - 16
Senadores: Claúdio Timossi (PSTU) – 160 e Valmor (PSOL) -500
Deputada Federal: Mariane (PSTU) - 1616
Deputados Estaduais: Claudinha (PSTU) - 16.100, Rodrigo (PSTU) - 16.000 ou Castagna (PSTU) – 16.160
Direção Estadual do PSTU