sexta-feira, 1 de maio de 2009

Manifesto Pró – 1° de Maio



A trajetória da classe trabalhadora sempre esteve marcada pela exploração capitalista gerando concentração de renda, onde milhares de trabalhadores são levados ao desemprego, e conseqüente empobrecimento. Neste sentido, o 1° de maio significa a retomada da luta pelos direitos dos trabalhadores, pela recomposição dos salários e aposentadorias, ampliação dos valores do seguro desemprego e estabilidade no emprego. Devemos lutar ainda pela garantia de conquistas sociais como férias, 13° salário, aposentadoria integral. que estão sob risco de "confisco" pela chamada Flexibilização das Leis Trabalhistas.
No Governo Lula, o que temos presenciado é a permanente baixa do poder de compra dos salários enquanto isso os grandes empresários são beneficiados por políticas fiscais que garantem maiores lucros durante a crise econômica atual.
No final são os trabalhadores quem pagam a conta, só no governo do PT já são mais de R$300 bilhões entregues aos banqueiros e grandes empresas enquanto poucos recursos são aplicados onde realmente a população precisa como saúde, educação e moradia popular.
Exigimos que a política de juros baixos para a produção industrial favoreça ganhos reais aos trabalhadores e que beneficiem o crédito pessoal, alimentos, transporte coletivo e vestuário. Que a decisão e o controle desses preços e desses juros sejam feitos pelos trabalhadores.
O 1° de maio não é o dia do trabalho, não é um simples feriado, não é uma concessão dos capitalistas, mas é sim, o dia do trabalhador e dos desempregados, o nosso dia. Esta data foi escolhida para homenagear os trabalhadores que foram duramente reprimidos durante greve em Chicago (EUA) em 1886, quando exigiam a redução de 19 para 8 horas de jornada de trabalho. Nós trabalhadores e desempregados protestamos contra as desumanas condições em que nos encontramos. Que nos organizemos para defendermos direitos e exigirmos mudanças nos gastos com o dinheiro público.
A política neoliberal do governo Lula que demonstrou claramente o lado que escolheu, pois nada fez diante da demissão de 4.000 trabalhadores da Embraer.
Desta forma é preciso que neste 1° de maio (Dia do Trabalhador), protestemos por mudanças radicais do sistema de produção que só tem proporcionado concentração de renda, arrocho salarial, crescimento da pobreza e da miséria em nosso país.
Finalmente, se faz urgente recuperar o 1°de maio como o dia do trabalhador e fazer deste dia um momento para que a classe trabalhadora construa um projeto político voltado para a sua emancipação, para a construção de uma nova sociedade, socialista, cujo projeto exige o resgate e o fortalecimento dos movimentos sociais como resposta aos desmandos do capitalismo.

Por isto convidamos a todos a estarem presentes no sábado, dia 2 a partir das 10 horas da manhã em frente ao Banco do Brasil do calçadão, para um ato público em defesa de nossos direitos.

FRENTE DE ESQUERDA DE LONDRINA: PCB - PSTU - PSOL

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