O governo brasileiro deve seguir o exemplo da Venezuela
O governo da Venezuela assumiu uma atitude clara frente ao conflito. Desde um primeiro momento manifestou apoio ao povo palestino. Além de expulsar o embaixador israelense, na declaração de 6 de janeiro, o governo venezuelano declarou que "nesta hora trágica e indignificante, o povo da Venezuela manifesta sua solidariedade irrestrita ao heróico povo palestino, comunga a dor que assola milhares de famílias pela perda de seus entes queridos, e estende-lhe a mão afirmando que o governo venezuelano não descansará até ver severamente castigados os responsáveis por estes crimes atrozes".
O Governo brasileiro, por meio do Itamaraty, ao contrário, lançou um comunicado no início da ofensiva apenas "deplorando" a reação "desproporcional" de Israel. Nesta semana o Ministro das Relações Exteriores Celso Amorim foi à zona de conflito onde se reuniu com a chanceler israelense Tzipi Livni. De acordo com o que informa a imprensa, Amorim disse que "expressou as discordâncias do Brasil em relação à ofensiva, novamente considerando- a desproporcional" . Em uma reportagem veiculada no domingo no Jornal da Noite, o chanceler ressaltou inclusive que o Mercosul era um parceiro comercial de Israel, com o qual havia assinado um importante acordo bilateral. Ontem mesmo, Amorim afirmou que o Brasil "condena o terrorismo", mas ressaltou que "ninguém pode ficar indiferente à morte de tantos civis".
Os fatos são contundentes sobre quem são os terroristas e quais são os objetivos perseguidos por Israel.
O ataque brutal de 17 dias das forças armadas israelenses, já causou mais de 900 mortes, boa parte delas de crianças e idosos, num desastre humanitário descomunal. Sem água corrente, com escasso abastecimento de alimentos, sem calefação, confinados ao espaço da Faixa de Gaza, sem capacidade para curar os feridos, um milhão e meio de habitantes se encontra em uma situação inconcebível para a vida humana. O bombardeio e a invasão a Gaza são o corolário do bloqueio criminoso que há três anos cerca Gaza e que tem transformado seu território em ruínas. Destruir o povo de Gaza, esse tem sido o objetivo de Israel, caracterizado pela chancelaria brasileira somente como um ação desproporcional.
A reação mundial frente ao massacre genocida está se fazendo sentir cada vez e com mais força. Dezenas de milhares têm saído às ruas em Madrid, Paris, Londres, Bruxelas exigindo o fim dos ataques de Israel e apoiando também as mobilizações multitudinárias nos países árabes. No Brasil se formaram comitês e começam a ocorrer inúmeras manifestações. O PSOL participa de maneira concreta deste esforço mobilizador, demonstrando sua solidariedade de forma ativa.
O PSOL exige que o governo brasileiro mude sua atitude e assuma uma posição ativa de apoio a causa palestina, seguindo no campo diplomático os passos da Venezuela.
O governo da Venezuela assumiu uma atitude clara frente ao conflito. Desde um primeiro momento manifestou apoio ao povo palestino. Além de expulsar o embaixador israelense, na declaração de 6 de janeiro, o governo venezuelano declarou que "nesta hora trágica e indignificante, o povo da Venezuela manifesta sua solidariedade irrestrita ao heróico povo palestino, comunga a dor que assola milhares de famílias pela perda de seus entes queridos, e estende-lhe a mão afirmando que o governo venezuelano não descansará até ver severamente castigados os responsáveis por estes crimes atrozes".
O Governo brasileiro, por meio do Itamaraty, ao contrário, lançou um comunicado no início da ofensiva apenas "deplorando" a reação "desproporcional" de Israel. Nesta semana o Ministro das Relações Exteriores Celso Amorim foi à zona de conflito onde se reuniu com a chanceler israelense Tzipi Livni. De acordo com o que informa a imprensa, Amorim disse que "expressou as discordâncias do Brasil em relação à ofensiva, novamente considerando- a desproporcional" . Em uma reportagem veiculada no domingo no Jornal da Noite, o chanceler ressaltou inclusive que o Mercosul era um parceiro comercial de Israel, com o qual havia assinado um importante acordo bilateral. Ontem mesmo, Amorim afirmou que o Brasil "condena o terrorismo", mas ressaltou que "ninguém pode ficar indiferente à morte de tantos civis".
Os fatos são contundentes sobre quem são os terroristas e quais são os objetivos perseguidos por Israel.
O ataque brutal de 17 dias das forças armadas israelenses, já causou mais de 900 mortes, boa parte delas de crianças e idosos, num desastre humanitário descomunal. Sem água corrente, com escasso abastecimento de alimentos, sem calefação, confinados ao espaço da Faixa de Gaza, sem capacidade para curar os feridos, um milhão e meio de habitantes se encontra em uma situação inconcebível para a vida humana. O bombardeio e a invasão a Gaza são o corolário do bloqueio criminoso que há três anos cerca Gaza e que tem transformado seu território em ruínas. Destruir o povo de Gaza, esse tem sido o objetivo de Israel, caracterizado pela chancelaria brasileira somente como um ação desproporcional.
A reação mundial frente ao massacre genocida está se fazendo sentir cada vez e com mais força. Dezenas de milhares têm saído às ruas em Madrid, Paris, Londres, Bruxelas exigindo o fim dos ataques de Israel e apoiando também as mobilizações multitudinárias nos países árabes. No Brasil se formaram comitês e começam a ocorrer inúmeras manifestações. O PSOL participa de maneira concreta deste esforço mobilizador, demonstrando sua solidariedade de forma ativa.
O PSOL exige que o governo brasileiro mude sua atitude e assuma uma posição ativa de apoio a causa palestina, seguindo no campo diplomático os passos da Venezuela.